Pular para o conteúdo principal

6 passos para o novo nascimento




Nós seres humanos temos nossas próprias convicções, fundamentadas naquilo que vivenciamos e aprendemos no decorrer da nossa vida.

Quando temos uma opinião formada acerca de qualquer assunto, fica completamente difícil convencer-nos do contrário. O que fazer? Jesus nos orienta a nascer de novo. Porque nascer de novo? Nascer de novo é uma opção dada por Cristo, àqueles que querem recomeçar de maneira diferente. É o que podemos chamar de “segunda chance.” É abrir-se para uma nova visão, é estar disponível para conhecer e vivenciar tudo aquilo que Deus tem para nós. Conheça os 6 passos para o processo do novo nascimento. 

1.  Útero – Lugar de preparação: É o lugar onde sentimo-nos confortáveis e seguros, mas ao mesmo tempo estagnados. Por um dado momento sentimo-nos confortáveis, mas vamos crescendo e logo o espaço diminui. É um lugar temporário, lugar de preparação. E lá somos confrontados a tomarmos uma decisão: Ficamos ou saímos para viver um novo tempo. Não é uma decisão nada fácil, visto saber que enfrentaremos o desconhecido. E o desconhecido vem sempre acompanhado do MEDO.

2.   Cordão umbilical – Romper com o passado: Quando optamos por dar-nos uma chance de viver o novo, precisamos cortar o cordão umbilical.  O cordão umbilical é o elo entre o nosso passado e futuro. Saímos do conforto, mas temos um longo caminho à nossa frente e agora há em nós um misto sentimento de medo e esperança. É nos dada à oportunidade de construir uma nova história, para isso o elo precisa ser quebrado. Manter o cordão umbilical é viver o presente, focados no passado. Não haverá futuro, enquanto o nosso foco estiver no passado. Não importa quais situações foram vivenciadas, boas ou ruins elas já não existem mais e ainda que quiséssemos revivê-las, seria impossível. Passado é algo que existe apenas na nossa mente, quando olhamos para ele temos lembranças, quando olhamos para o futuro, esperança. É hora de cortar o cordão umbilical, romper com o passado e construir o nosso futuro.

3.   Nascer de novo – Nova chance: Agora chegamos ao momento mais importante, o pós-cordão umbilical e já que aceitamos viver o novo, precisamos fazer isso da maneira correta. É o momento de nos colocarmos na condição de aprendizes. Se anteriormente seguimos caminhos os quais geraram arrependimento, e que não nos levaram a lugar algum, precisamos ficar atentos, para que de maneira imperceptível, não venhamos repetir velhos padrões que consequentemente nos fará chegar aos mesmos lugares.

4.   Colo – Dependência total: Ao nascer de novo, nascemos bebê e todo bebê precisa de um adulto que lhe dê os devidos cuidados especiais. Essa é a fase mais difícil do novo nascimento, aprender a depender das outras pessoas. Se em momento anterior fomos soberbos, arrogantes e insuficientes, começamos a nossa nova vida descobrindo que durante toda a nossa trajetória de vida, precisaremos uns dos outros. A dependência ensina-nos a ser humildes. Quando aprendemos a ser humildes, a nossa visão muda, percebemos que nem todas as portas estavam trancadas, mas que simplesmente só enxergávamos as inacessíveis. Existiram portas abertas, pelas quais o nosso orgulho não permitiu que passássemos. Nascer de novo é começar de novo, se permitir depender de outras pessoas para nos ajudarem a passar pelas portas. Lembre-se: Ninguém nasce grande; o crescimento é um processo gradativo e natural do ser humano.

5.  Alimentação – Crescer ou morrer: Um bebê recém-nascido necessita de leite, se porventura se alimentar de algo mais forte, pode vir a óbito, seu estômago não está pronto para ingerir qualquer coisa. Um adulto precisa de uma alimentação balanceada e forte. Se um adulto se alimentar somente de leite, também pode vir a óbito, o leite poderá causar-lhe uma desnutrição. A alimentação faz parte do processo gradativo de crescimento do ser humano, sendo assim, vá com calma, coloque os pés no chão; sonhar faz bem, mas sonho é um alimento que não sustenta adulto. O que mantém o adulto é um alimento chamado realidade. O sonho é a sobremesa, ou seja, o complemento da refeição é a parte mais gostosa, no entanto, não dá para sobreviver só com a sobremesa, o nome já diz tudo SOBREmesa.

6. Caminhar -   Independência progressiva: E progressivamente vamos crescendo e aprendendo a ficar cada vez mais independentes. E como aprendemos? Observando, seguindo orientações dos mais experientes e exercitando. Imagine o processo de um bebê aprendendo a sentar, engatinhar, falar e caminhar. Será que um bebê consegue tudo isso sozinho? Claro que não. E podemos afirmar que não é um processo fácil, visto entender que muitas são as quedas. E sabe o que é mais difícil? Levantar e tentar novamente. Sabe qual é a vantagem de ser bebê? Tem sempre alguém do lado dizendo: Vá, levanta, você consegue. De outra forma, talvez nunca mais tentasse. Quando crescemos, não temos tanto privilégio, ao cairmos precisamos compreender que nem sempre encontraremos alguém para nos incentivar a prosseguir. E por conta disso, precisamos lembrar que não somos mais crianças e não podemos nos comportar como tal.

Nascer de novo dá-nos a oportunidade de aprender a crescer e a compreender todas as fases da nossa vida. É uma oportunidade dada a nós por Deus para recomeçarmos de maneira diferente e segura.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quando a rivalidade vira obsessão

Este é o nome do filme que recentemente prendeu a minha atenção. E é claro que isso não tem nada a ver com os protagonistas do filme, ou até mesmo, com os truques de ilusionismo apresentados. A história se passa na Inglaterra do século XIX, época em que os truques de mágicas, atraiam multidões. Dois grandes mágicos: Alfred e Robert, que trabalhavam juntos, em determinado momento tornam-se rivais, e no intuito de um tornar-se melhor do que o outro, ambos, sem se importarem com as consequências, começam a trapacear. Um dos truques do Alfred faz sucesso, e para descobrir o segredo do rival, Robert usa de meios ardilosos e nada convencionais para acabar com o sucesso do oponente. O filme traz grandes lições, e a maior delas é compreender que a disputa ou oposição entre pessoas, ou empresas, é algo normal. Contudo, é importante destacar que adversário nem sempre é desafeto. No entanto, algumas pessoas levam determinadas disputas tão a sério, que as rivalidades viram obsessões, e o concorren

Escravos por opção

A maioria de nós conhece a história do Brasil. Sabemos que houve um tempo em que os negros eram literalmente escravizados pelos brancos e consequentemente sonhavam com o dia em que pudessem ser livres. O dia chegou. No entanto, muitos deles não sabiam lidar com a nova situação ao qual estavam sendo submetidos. Sabiam ser escravos, mas não sabiam ser livres. Hoje, vivemos em um país onde a liberdade é um direito; no entanto, assim como os negros que no passado viviam nas senzalas, muitos de nós não conseguem entender o significado da palavra liberdade. Acreditam ser livres, mas se comportam como se escravos fossem. São diariamente submetidos a padrões impostos por uma sociedade fútil e capitalista. O nosso cotidiano é cercado por pessoas que buscam o pertencimento, ou seja, indivíduos que não pensam em si mesmos como pessoas livres para fazer as suas escolhas e conviver emocionalmente tranquilo com cada uma delas, visto que o objetivo é fazer parte de determinado grupo e, para isso,

A escritora gentiourense Mônica Bastos encanta os leitores com o romance "Antes que o Pó Volte à Terra"

É com imenso prazer que compartilho com vocês a notícia do lançamento de mais um livro da escritora baiana/gentiourense Mônica Bastos, o romance "Antes que o Pó Volte à Terra".  Como entusiasta das palavras, esta obra representa não apenas uma história, mas um mergulho profundo na complexidade das relações humanas e das escolhas que moldam nossos destinos. "Antes que o Pó Volte à Terra" é uma jornada literária que se desenrola com camadas de emoção, personagens vibrantes e reviravoltas que desafiam as expectativas. É uma celebração da vida, do amor e da resiliência diante das adversidades. A trama transcende o tempo, misturando passado e presente de maneira envolvente. Personagens ganham vida nas páginas, cada um contribuindo para a riqueza da narrativa.  Sem dúvidas, é uma história que despertará sentimentos profundos e reflexões sobre a essência da existência.   Mensagem da Autora:   Escrever “Antes que o Pó Volte à Terra” foi mais do que simplesmente escrever um