“Saiba que são suas decisões, e não suas condições, que determinam seu destino”. (Anthony Robbins).
Muitos de nós enfrentamos dificuldades para tomar decisões, muitas vezes devido à nossa própria falta de confiança. Geralmente, optamos pelo caminho mais fácil, mais confortável, o mais previsível e menos arriscado. Precisamos compreender que não são nossas circunstâncias atuais que determinam nosso futuro, mas sim as escolhas que fazemos.
Somos os principais responsáveis pela construção da nossa história, e isso se dá a partir do momento que fazemos escolhas difíceis, porém inteligentes. Penso que a história do Alpinista ilustra perfeitamente essa ideia.
Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, sozinho, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Durante a subida, foi ficando mais tarde e ele, para ganhar tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo e, por fim, escureceu.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. A visibilidade era zero. A lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens. Ao subir por um caminho estreito, a poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa. Naqueles breves segundos da sua queda, sua vida passava-lhe inteira em sua mente. Quando a morte já lhe era certa, de repente, um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado, por sorte, prendera-se às rochas. Nesse momento de solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, senão pedir socorro aos céus:
- Meu Deus, ajude-me!
De repente, uma voz vinda dos céus lhe pergunta:
- Que queres que eu te faça?
- Salva-me, meu Deus! Respondeu o alpinista.
- Crês realmente que eu posso salvá-lo?
- Sim, Senhor, eu creio.
- Então, corta a corda!
Depois de um profundo momento de silêncio, o alpinista agarrou-se ainda mais à corda.
- Por que dúvidas? Não crês que eu possa salvá-lo? Insistiu a voz.
Conta a equipe de resgate que, no outro dia, encontraram o alpinista morto, congelado, com as mãos firmemente agarradas à corda, a dois metros do chão.
Essa história destaca a importância da coragem na tomada de decisões e como essa coragem pode diferenciar um vencedor de um perdedor. O ato de "cortar a corda" pode ser metafórico, representando a capacidade de tomar uma decisão difícil, mesmo que isso signifique se desapegar do conforto ou da segurança do conhecido. Essa coragem de agir, de cortar a corda, na hora certa, mesmo diante do desconhecido ou do incerto, pode ser o que separa aqueles que alcançam o sucesso daqueles que ficam estagnados pelo medo ou pela indecisão.
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