Desde cedo aprendemos que somos livres, que temos o direito de ir e vir. Mas será que somos verdadeiramente livres? Para Jean Jacques Rousseau, "O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado". Como isso é possível? Muitos não percebem, mas fazemos parte de um sistema onde, diariamente, o ser humano busca dominar os outros a todo custo, em prol de seus próprios interesses.
Na corrida pela vida, muitos não medem esforços para ultrapassar a linha de chegada, passando por cima dos outros. Os relacionamentos saudáveis são substituídos por relacionamentos por conveniência. As pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas, respeitando cada vez menos os limites alheios.
A palavra de ordem deve ser "Limite". Embora não seja uma palavra que agrada muito, pois nos lembra a importância da moderação e do respeito às regras.
Ao falar de limite, estamos falando de uma linha imaginária que não convém ser ultrapassada, de regras que devem ser respeitadas.
Sabemos que respeitar o próximo é uma tarefa difícil, pois conviver com as diferenças e escolhas de cada um exige paciência. Cada ser humano é único, com suas particularidades e maneiras de agir. Por isso, precisamos viver em sociedade, respeitando as diferenças e aceitando o outro, mesmo sem concordar com ele.
Respeitar limites é uma demonstração de evolução em matéria de humanismo. Quando aprendemos a respeitar o espaço do outro, estamos iniciando um processo de autodisciplina, compreensão e respeito. Isso é válido tanto no âmbito pessoal quanto profissional.
É incrível como alguns seres humanos têm a capacidade de invadir a vida do outro, sem nenhum pudor. Fazem isso com a maior facilidade, como se fossem possuidores da patente da vida alheia. Precisamosaprender que as decisões e escolhas alheias não nos dizem respeito, e que respeitar o espaço e as escolhas do outro é fundamental para uma convivência saudável e harmoniosa.
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