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Mostrando postagens de agosto 26, 2018

O autoengano não é uma saída

A mentira, embora condenada socialmente em suas diversas formas, muitas vezes permeia sutilmente nosso dia a dia. Justificamos algumas mentiras como uma forma de manter a paz social, como quando elogiamos o cabelo da colega, mesmo quando não está tão bonito. Essas 'mentirinhas' podem evitar ofensas desnecessárias, alegrar o próximo, e ainda proporcionar uma convivência mais pacífica. Mas, apesar das boas intenções, enganar o próximo não é uma conduta íntegra. Nesse contexto, surge a questão: se não é íntegro enganar o próximo, seria íntegro enganar a nós mesmos?   O autoengano, é resultado de um processo mental em que aceitamos como verdadeira uma informação que sabemos ser falsa, é uma forma comum de mentira para si mesmo. São as mentiras que contamos para nós mesmos e que se tornam verdades. É a ilusão de que tudo está bem mesmo quando se está à beira do precipício. É um mecanismo inconsciente de autodefesa, uma fuga da verdade que nos amedronta.             Quando a verdade