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Mostrando postagens de novembro 12, 2023

Antes que o pó volte à terra

A incerteza do quanto ainda nos resta em nossos relógios internos é um chamado para abraçar cada momento, cada fôlego, como um tesouro precioso. Pois todos nós, moldados a partir do mesmo solo ancestral, inevitavelmente regressaremos àquela origem. Essa é uma realidade que nos abraça, uma verdade que paira sobre nós, sussurrando: "Lembra-te de tua origem e teu destino". Antes que o pó volte à terra, é uma linda história de amor e um lembrete tocante da fugacidade da vida, da urgência de viver plenamente, de amar intensamente e de valorizar cada momento, compreendendo que o tempo não é o principal protagonista da nossa história de vida.  É um chamado para amar sem reservas, para saborear a jornada, para escrever nossas histórias nas páginas do tempo com tinta indelével.   

Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio

  Já dizia Heráclito: “Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio”. O filósofo acreditava que a mudança era inevitável. De fato, tudo muda, principalmente os dias. Diante disso, precisamos ter a compreensão de que o tempo não para. Hoje vivemos o presente; amanhã, este dia já será passado, e em relação a isso, nada podemos fazer. Muitas pessoas comemoram a passagem do tempo, outras o amaldiçoam. Isso porque, às vezes, vivemos dias tão especiais, cheios de oportunidades, que se pudéssemos, não permitiríamos que os dias avançassem. Nós, humanos, somos fortes candidatos a vivermos no passado. Rimos quando nos lembramos daqueles dias especiais, choramos quando nos damos conta que terminaram; irritamo-nos ao perceber que não aproveitamos tanto quando poderíamos aproveitar. Precisamos ter maturidade para lidar com a passagem dos dias, compreendendo que, ainda que algumas coisas do nosso presente mudem, voltar ao passado é algo impossível. Sendo assim, temos duas opções: vivermos em eterno est