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Mostrando postagens de janeiro 15, 2017

Respeitando limites

Desde cedo aprendemos que somos livres, que temos o direito de ir e vir. Mas será que somos verdadeiramente livres? Para Jean Jacques Rousseau, "O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado". Como isso é possível? Muitos não percebem, mas fazemos parte de um sistema onde, diariamente, o ser humano busca dominar os outros a todo custo, em prol de seus próprios interesses.   Na corrida pela vida, muitos não medem esforços para ultrapassar a linha de chegada, passando por cima dos outros. Os relacionamentos saudáveis são substituídos por relacionamentos por conveniência. As pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas, respeitando cada vez menos os limites alheios.   A palavra de ordem deve ser "Limite". Embora não seja uma palavra que agrada muito, pois nos lembra a importância da moderação e do respeito às regras.    Ao falar de limite, estamos falando de uma linha imaginária que não convém ser ultrapassada, de regras que devem ser respeitadas.

Corte a corda!

“Saiba que são suas decisões, e não suas condições, que determinam seu destino”. (Anthony Robbins).   Muitos de nós enfrentamos dificuldades para tomar decisões, muitas vezes devido à nossa própria falta de confiança. Geralmente, optamos pelo caminho mais fácil, mais confortável, o mais previsível e menos arriscado. Precisamos compreender que não são nossas circunstâncias atuais que determinam nosso futuro, mas sim as escolhas que fazemos.   Somos os principais responsáveis pela construção da nossa história, e isso se dá a partir do momento que fazemos escolhas difíceis, porém inteligentes. Penso que a história do Alpinista ilustra perfeitamente essa ideia.   Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, sozinho, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Durante a subida, foi ficando mais tarde e ele, para ganhar tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo e, por fim, escureceu.   A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e nã

Eu, egoísta?

Nós, seres humanos, somos frequentemente inclinados ao egoísmo. Existe até uma controvérsia sobre se essa é uma característica natural ou um hábito adquirido. Independentemente disso, assumir tal comportamento é típico de nós, seres humanos.   Mas será que somos realmente egoístas? A verdadeira essência da palavra nos ajuda a entender. Gosto da definição de Oscar Wilde: "Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos." Isso nos leva a refletir sobre a sociedade em que vivemos, onde o individualismo e o capricho prevalecem, enquanto o amor e o respeito ao próximo são escassos.   Todos nós temos o direito de buscar uma vida individual significativa, mas também temos o dever de garantir que nosso individualismo não esbarre nos direitos dos outros. Todos têm o direito de valorizar-se, de destacar-se e de lutar pelo que acreditam. No entanto, para alcançar tais proezas, não nos é concedido o direito de acotovelar, desrespeitar ou ofender.