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Mostrando postagens de abril 9, 2023

Óleo e água não se misturam

    Na infância, minhas amigas e eu nos divertíamos tentando misturar óleo e água, sem compreender por que essa mistura era impossível. Com o tempo, aprendemos que há uma explicação lógica para isso. De acordo com especialistas, a diferença de polaridade entre as substâncias impede a união entre elas.   Contudo, não são apenas o óleo e a água que enfrentam dificuldades para se misturar. Nós também. Uma das maiores resistências do ser humano é se relacionar com pessoas que considera "diferentes". E por isso, para alguns, é bem mais cômodo conectar-se com àqueles os quais encontram semelhanças concernentes às suas preferências.  Conviver com pessoas que têm sonhos, pensamentos e interesses diferentes dos nossos pode parecer desafiador. No entanto, apesar de a água e óleo não se misturarem, não significa que nós não podemos aprender a lidar com essas diferenças. Afinal, ninguém é igual a ninguém, e as diferenças não devem ser vistas como obstáculos, mas como uma oportunidade de

Nem todas as “jaulas” são iguais

  Em 1965 o psicólogo Seligman, da Pensilvânia, realizou um experimento com cães, sem causar danos aos animais.   Ele separou dois grupos de cães. Os grupos foram colocados em duas jaulas, cujo chão estava conectado a uma corrente elétrica, que disparava pequenos choques, de baixa intensidade, porém incômodos. Havia uma diferença, entre as jaulas, em uma delas, havia um dispositivo onde os animais conseguiam desligar o sistema que provocava os choques. O segundo grupo podia desligar os choques, enquanto o primeiro era obrigado a se acostumar com o incômodo.   Após se acostumarem com suas condições, ambos os grupos foram colocados em uma terceira jaula, idêntica às anteriores, mas com uma pequena barreira removível para escapar dos choques. Surpreendentemente, os cães do primeiro grupo, que não podiam desligar os choques na primeira etapa, não tentaram pular a barreira na terceira jaula, mesmo com a possibilidade de escapar. Já os cães do segundo grupo, que tinham controle sobre os choq

O infortúnio do invejoso

Vivemos em um mundo onde a puxada de tapete tornou-se comum, mas muitas vezes somos nós mesmos que puxamos nosso próprio tapete, através de sentimentos autodestrutivos.   Um dos sinais dessa autodestruição é a falta de bom senso para assumir a responsabilidade pelas nossas escolhas e ações. Costumamos atribuir nosso sucesso a nós mesmos, mas nossos fracassos, muitas vezes, são atribuídos aos outros.   O problema é que o fracasso traz consigo sentimentos negativos como revolta, ódio, medo, frustração e amargura, que podem se transformar em inveja. Como diz o ditado: “Gente feliz não inferniza a vida alheia”. Quando estamos bem com nossas próprias conquistas, nos alegramos com as conquistas dos outros. Portanto, se estamos preocupados com a vida de alguém e incomodados com as suas conquistas, é um forte indício de que precisamos olhar para nós e fazer uma autoanálise.   Apesar de ser um sentimento íntimo, a inveja é perceptível. É desagradável estar com alguém que só sabe falar de si mes