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Mostrando postagens de junho 11, 2023

Se alguém bater em você numa face, ofereça-lhe também a outra

  Não é apenas uma impressão, estamos vivendo em uma sociedade cada vez mais agressiva, o comportamento das pessoas tem se tornado cada vez mais hostil. Embora nada justifique uma atitude agressiva, a maior parte dos ataques são por motivos banais. Na maioria das vezes, a reação explosiva é extremamente desproporcional à situação que a desencadeia. No Mato Grosso do Sul, uma mulher que andava na rua, foi agredida por um desconhecido. A justificativa do agressor: “Sou o dono da calçada, pago meus impostos e bato mesmo porque odeio mulher”. No Distrito Federal, um advogado agrediu uma advogada, após ser alertado sobre o risco de passear com o cachorro solto e sem focinheira. A vítima temia um ataque, já que ele é dono de um cotton tullear, e ela é dona de um da raça shih-tzu, um cachorro bem menor. Em Salvador, um motociclista foi fechado por um carro. E depois de reclamar com o motorista, foi perseguido por cerca de três quilômetros, e atingido pelo veículo. Felizmente, essas pessoas es

A suscetibilidade à ilusão

  Assisti ao filme “A vida é bela”. O filme, que se passa na segunda guerra mundial, retrata a história de um judeu e seu filho que são capturados e levados para um campo de concentração em Berlim. Para proteger a criança da realidade na qual estão inseridos, o pai faz a criança acreditar que ambos estão em um jogo em que ela (a criança) deve realizar as tarefas que ele (o pai) lhe ordenar. Esse tipo de situação é bem mais comum do que aparenta, isso porque, nós seres humanos somos suscetíveis a ilusões. Existem pessoas que, não satisfeitas - ou quando desejam muito algo -, reagem distorcendo a realidade na qual estão inseridas e consequentemente permitem serem iludidas, a fim de se manterem felizes. A ilusão, em certas situações, é mecanismo de defesa, através do qual refugiamo-nos em uma realidade paralela, criada pelo nosso cérebro, para fugir dos acontecimentos reais que nos cercam, evitando sofrimentos. Às vezes, fazemos isso com o outro também. O exemplo disso, é a ideia de que a

Quem perde o telhado, ganha as estrelas

Essa semana estava assistindo a um filme que contava a história de uma jovem que sonhava em ser campeã de rodeio, mas tudo muda quando ela sofre um acidente de carro que a deixa paraplégica. O que mais me chamou a atenção no filme, foi o momento em que a jovem entrou no processo de reabilitação e, através de exercícios, precisava aprender a equilibrar-se sem as pernas. A jovem havia perdido o movimento das pernas, ou seja, havia perdido a sua base de apoio, o que não era uma situação fácil de lidar. Todos nós, ainda que não reconheçamos, emocionalmente temos uma base de apoio. Essa base é extremamente individual; no entanto, acaba tendo o mesmo objetivo: apoiar, sustentar, amparar. Quem tem sido a sua base de apoio? Em quem ou em que você tem depositado a sua confiança? Infelizmente, nem sempre as coisas saem como planejado. Nem sempre as pessoas as quais contamos, estão disponíveis quando precisamos, e por estes e outros motivos é que precisamos aprender que, ainda que pessoas ou situ