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Mostrando postagens de 2023

Cara x Cara

Outro dia assisti à série Cara x Cara, disponível na Netflix. A série conta a história de Miles, um marqueteiro que um dia foi bem-sucedido, mas que agora se sente cansado, derrotado e insatisfeito com sua invisibilidade na sociedade. Certo dia, um colega de trabalho indica para ele um SPA misterioso que oferece um tratamento que garante dar um up na sua autoestima, transformando-o na melhor versão de si mesmo. Ele investe no tratamento, porém, ao invés de sair do SPA se sentindo bem, sai de lá com um clone de si mesmo. A série mistura comédia, drama, suspense e ficção-científica e, diante do seu desenrolar, um episódio me chamou a atenção. Quando Kate, a esposa de Miles, descobre a existência do clone, na esperança de reavivar e salvar o seu casamento, ela decide passar a noite com ele. No entanto, não se sente confortável, mesmo estando diante da “melhor” versão do seu esposo. É que ela chegou à conclusão de que, embora o clone tenha todas as lembranças do seu casamento e sinta como

Descubra o Romance que desafia o Tempo: Antes que o Pó Volte à Terra - Nunca é tarde para amar

A incerteza do quanto ainda nos resta em nossos relógios internos é um chamado para abraçar cada momento, cada fôlego, como um tesouro precioso. Pois todos nós, moldados a partir do mesmo solo ancestral, inevitavelmente regressaremos àquela origem. Essa é uma realidade que nos abraça, uma verdade que paira sobre nós, sussurrando: "Lembra-te de tua origem e teu destino."   o Romance: Antes que o pó volte à terra, é uma linda história de amor e um lembrete tocante da fugacidade da vida, da urgência de viver plenamente, de amar intensamente e de valorizar cada momento, compreendendo que o tempo não é o principal protagonista da nossa história de vida. É um chamado para amar sem reservas, para saborear a jornada, para escrever nossas histórias nas páginas do tempo com tinta indelével .

A Era dos “sem-noção”

  “Indivíduo sem senso médio de convivência social”, de acordo com o dicionário, é um dos significados da palavra “sem-noção”, e sem dúvidas, o referido significado reforça a ideia de que estamos em plena Era dos “sem-noção”. Não é segredo para ninguém que as relações humanas, nas mais diversificadas esferas, estão cada vez mais complicadas e, por isso, muitos preferem a companhia dos animais. Relações harmoniosas carecem, dentre outras coisas, de bom senso. Infelizmente, a nossa sociedade está cada vez mais invasiva. Alguns têm se comportado como se desconhecesse o significado da palavra respeito. A vida e intimidade das pessoas têm sido tratadas como se fosse de domínio público, e com a evolução tecnológica, isso se agravou consideravelmente; as redes sociais são utilizadas imoderadamente. Atualmente, devido aos conflitos de opiniões, verifica-se uma enxurrada de linchamentos virtuais, muitos deles por motivos banais; a pessoa nem precisa estar envolvida em alguma polêmica, basta exp

A escritora gentiourense Mônica Bastos encanta os leitores com o romance "Antes que o Pó Volte à Terra"

É com imenso prazer que compartilho com vocês a notícia do lançamento de mais um livro da escritora baiana/gentiourense Mônica Bastos, o romance "Antes que o Pó Volte à Terra".  Como entusiasta das palavras, esta obra representa não apenas uma história, mas um mergulho profundo na complexidade das relações humanas e das escolhas que moldam nossos destinos. "Antes que o Pó Volte à Terra" é uma jornada literária que se desenrola com camadas de emoção, personagens vibrantes e reviravoltas que desafiam as expectativas. É uma celebração da vida, do amor e da resiliência diante das adversidades. A trama transcende o tempo, misturando passado e presente de maneira envolvente. Personagens ganham vida nas páginas, cada um contribuindo para a riqueza da narrativa.  Sem dúvidas, é uma história que despertará sentimentos profundos e reflexões sobre a essência da existência.   Mensagem da Autora:   Escrever “Antes que o Pó Volte à Terra” foi mais do que simplesmente escrever um

De quem é a culpa?

  Diariamente, querendo ou não, somos obrigados a tomar decisões desde as mais simples - como decidir o horário de sair da cama, até as mais complexas - como escolher uma profissão, casar ou ter filhos. O sucesso de algumas decisões nem sempre estará sob o nosso controle. Infelizmente, em alguns momentos dependeremos de outras pessoas, o que não é nada confortável, partindo do pressuposto que o domínio sai das nossas mãos. Apesar de não ser algo muito cômodo, precisamos compreender que em algumas situações, não seremos bem-sucedidos, principalmente quando o resultado depende de um bom trabalho em equipe, o que nem sempre é fácil, já que toda equipe é formada por pessoas; algumas comprometidas, compreensivas, responsáveis e outras nem tanto. E, apesar de toda essa falta de controle, independentemente de qualquer que seja a nossa decisão, precisamos aprender a assumir a responsabilidade por cada uma delas. Apontar o dedo, responsabilizando terceiros pelos nossos fracassos não nos levará

Ilusão não é solução

  É perceptível que no mundo atual, muitas pessoas não estão preparadas para encarar a vida real, ou seja, “a vida como ela é”.   Estamos vivendo em uma época em que a estabilidade emocional se tornou prioridade. E isso é ótimo, até porque, é muito importante trabalhar à maneira pela qual o indivíduo reage aos desafios e às mudanças da vida. No entanto, no anseio de alcançar tal estabilidade, muitos têm optado por mascarar a realidade. Com isso, uma frase de Voltaire tem feito bastante sentido para mim: “A ilusão é o primeiro de todos os prazeres”.  De antemão, é importante aprender o significado da palavra ilusão. Conforme o dicionário, ilusão é a falta de percepção ou de entendimento que prejudica os sentidos; é a compreensão errada da mente; é a confusão entre aquilo que não existe (falso), e o que existe realmente (verdadeiro); é um devaneio.  De acordo com Voltaire, as pessoas sentem prazer em viver iludidas, ou seja, preferem ter uma falsa percepção, a encarar a própria realidade

Antes que o pó volte à terra

A incerteza do quanto ainda nos resta em nossos relógios internos é um chamado para abraçar cada momento, cada fôlego, como um tesouro precioso. Pois todos nós, moldados a partir do mesmo solo ancestral, inevitavelmente regressaremos àquela origem. Essa é uma realidade que nos abraça, uma verdade que paira sobre nós, sussurrando: "Lembra-te de tua origem e teu destino". Antes que o pó volte à terra, é uma linda história de amor e um lembrete tocante da fugacidade da vida, da urgência de viver plenamente, de amar intensamente e de valorizar cada momento, compreendendo que o tempo não é o principal protagonista da nossa história de vida.  É um chamado para amar sem reservas, para saborear a jornada, para escrever nossas histórias nas páginas do tempo com tinta indelével.   

Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio

  Já dizia Heráclito: “Não se pode pisar duas vezes no mesmo rio”. O filósofo acreditava que a mudança era inevitável. De fato, tudo muda, principalmente os dias. Diante disso, precisamos ter a compreensão de que o tempo não para. Hoje vivemos o presente; amanhã, este dia já será passado, e em relação a isso, nada podemos fazer. Muitas pessoas comemoram a passagem do tempo, outras o amaldiçoam. Isso porque, às vezes, vivemos dias tão especiais, cheios de oportunidades, que se pudéssemos, não permitiríamos que os dias avançassem. Nós, humanos, somos fortes candidatos a vivermos no passado. Rimos quando nos lembramos daqueles dias especiais, choramos quando nos damos conta que terminaram; irritamo-nos ao perceber que não aproveitamos tanto quando poderíamos aproveitar. Precisamos ter maturidade para lidar com a passagem dos dias, compreendendo que, ainda que algumas coisas do nosso presente mudem, voltar ao passado é algo impossível. Sendo assim, temos duas opções: vivermos em eterno est

Pressionar para conquistar?

Nas nossas interações diárias, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, é importante construir relacionamentos sólidos e positivos, visto que, esses relacionamentos tendem a desempenhar um grande papel em nossas vidas. No âmbito pessoal, ansiamos por relacionamentos sólidos baseados na confiança, na compreensão mútua e na empatia. São nas amizades e nas relações familiares que encontramos apoio emocional, compartilhamos alegrias e desafios, e criamos memórias duradouras. No ambiente de trabalho, não deve ser diferente. Relações profissionais sólidas são fundamentais para o nosso sucesso. A comunicação clara e a confiança entre líderes, colegas e equipes são alicerces para o alcance de metas e objetivos. A qualidade de nossos relacionamentos influencia diretamente nosso bem-estar emocional e mental. Relacionamentos saudáveis promovem o senso de pertencimento. Eles fornecem um porto seguro em tempos difíceis e celebram nossas conquistas nos momentos de alegria. Infelizmente, algun

É só mais uma opinião...

  Devido à aproximação proporcionada pela internet, temos acesso às pessoas do mundo inteiro, e como a maioria é desconhecida, acabamos abrindo à nossa rede para todos os tipos de pessoas, o que significa que, diferentemente da nossa vida real, onde podemos facilmente excluir do nosso convívio pessoas tóxicas, pessimistas, fofoqueiras, mentirosas e falsas, o mesmo não acontece no mundo virtual. Embora a internet não seja uma terra sem lei, é uma terra totalmente desprovida de cortesia e bons modos. É incrível como as pessoas facilmente invadem a privacidade alheia destilando os seus venenos através das suas opiniões, que são dadas mesmo quando não solicitadas. Para mim, como dizem por aí, opinião é igual... cada um tem o seu. E por isso, devem ser respeitadas. É extremamente deselegante a maneira pela qual muitos expressam as suas opiniões sobre a vida e escolhas alheias, e isso ficou ainda mais nítido na última eleição. Muitas pessoas foram desrespeitadas e discriminadas pela escolha

Quem não se posiciona, será posicionado

  Diariamente, somos desafiados a fazer escolhas: para onde ir, o que fazer, usar ou até mesmo consumir. Com essa variedade de opções, nos tornamos pessoas inseguras, versáteis, e muitas vezes exigentes e intransigentes com aquilo que escolhemos. Tomar certas decisões não é algo tão fácil a se fazer, principalmente quando entendemos que dependendo da escolha, o resultado pode ser extremamente prejudicial, e aquilo que está ruim, pode piorar O equilíbrio emocional   é a capacidade da mente e do corpo em manter a estabilidade e a flexibilidade em meio a desafios e as mudanças nos mais variados aspectos. Esse equilíbrio   é o que produz boas decisões. Pessoas emocionalmente equilibradas, geralmente são dotadas de prudência, moderação, comedimento e domínio se si mesmo. Contudo, alguns indivíduos tendem a confundir equilíbrio, com o fato de optar por ficar em cima do muro. Acreditam que, o não se posicionar,   ou seja, tomar uma atitude e assumir uma opinião sobre determinado assunto,   é

Se quer ir longe, vá acompanhado

  De acordo com Aristóteles, "o homem é um ser social por natureza", o que significa que nossa essência nos leva a viver em comunidade. Embora essa não seja uma tarefa muito fácil, pois a convivência humana é complexa e repleta de desafios decorrentes da diversidade de opiniões e valores.   A pluralidade de perspectivas sobre temas como religião, política e moralidade frequentemente leva a desentendimentos e tensões; deste modo, lidar com conflitos de forma construtiva acaba se tornando um grande desafio, porém, necessário. Isso porque, a ideia de que "sozinho não se chega a lugar algum" reflete a realidade da interdependência humana e a importância de cultivar relacionamentos saudáveis.   A cooperação e as parcerias são fundamentais para o sucesso em qualquer empreendimento. A habilidade de relacionar-se bem com outros seres humanos além de valiosa, é também vital para o sucesso pessoal, profissional e emocional de cada um.   No âmbito profissional, o trabalho em e

Não existe beco "sem saída"

    "Charlie Brown Jr. certa vez disse em uma de suas músicas: 'As circunstâncias se tornaram um beco sem saída'.   Essa frase me chamou a atenção, pois acredito que um 'beco sem saída' seja um lugar onde muitos já estiveram e não gostariam de retornar. A expressão é comumente usada para descrever uma situação de difícil resolução, quando nos sentimos encurralados diante de um problema.   No entanto, se pensarmos literalmente, não há beco sem saída, pois se assim fosse, também não haveria entrada, não é mesmo?   É importante lembrar que, mesmo que algumas pessoas tentem dificultar nossa vida e nos causem problemas, muitas vezes, através das nossas atitudes e decisões, nós nos colocamos em situações difíceis.   Nossas escolhas definem o caminho que vamos percorrer. Por isso, é fundamental prestar atenção em como conduzimos nossa vida, a fim de evitar que as circunstâncias nos levem a um beco sem saída, ou melhor dizendo, a um beco com uma única saída - aquela pela q

Após a tempestade o sol brilha

  Tem uma frase da   Clarice Lispector   que diz que “Após a tempestade o sol brilha”. É incrível, como uma frase tão pequena, pode nos trazer tanta reflexão. Ao lê-la, logo compreendemos que tudo nessa vida passa: os dias bons, assim como os dias maus. Nada é estático. Às vezes, somos surpreendidos com certos acontecimentos que viram a nossa vida de ponta-cabeça e, inesperadamente, somos obrigados a lidar com situações que nos trazem alegria, e/ou tristeza. O fato é: estamos em constante movimento. E isso nos traz alegria de saber que nenhum problema durará para sempre, nenhuma dificuldade perdurará. Por outro lado, traz também a compreensão de que, se os dias maus não são para sempre, os dias de paz e tranquilidade também não serão. Desta forma, somos despertados a entender que a vida é uma espécie de montanha russa, o que significa dizer que, todo ser humano está suscetível a altos e baixos. O trajeto às vezes, tem uma enorme descida, no entanto, é essa descida que nos impulsiona a

Decisão perigosa

  Outro dia durante a madrugada, um carro desgovernado subiu na calçada do prédio onde moramos e acabou batendo em um poste. Ao observar a cena, fiquei imaginando o estrago que aquele acidente poderia ter causado, se tivesse ocorrido durante o dia. Quantas vidas poderiam ser destruídas pela decisão irresponsável de uma só pessoa? Esse episódio me fez refletir bastante acerca de como as nossas escolhas podem influenciar positivamente ou negativamente não só na nossa vida, mas na vida de inúmeras pessoas. Apesar de sermos donos do nosso “próprio nariz”, e de ter total controle sobre as nossas vidas, precisamos ter a consciência de que todas as nossas decisões, por mais simples que sejam, direta ou indiretamente atingem outras pessoas. Diante disso, precisamos ter a maturidade de compreender que decisões tomadas com base em caprichos, raiva, mágoa, falta de informação, excesso de confiança e diversos outros motivos extremamente egoístas, são tendenciosas a falhar, pois dificilmente faremo

E se fosse você?

  Conviver com outras pessoas não é fácil, isso porque temos a nossa forma de pensar, e nem sempre é compatível com a do outro, e esses pensamentos divergentes são, na maioria das vezes, a causa geradora dos conflitos existentes em nossas relações. Isso acontece devido ao nosso egocentrismo em querer que as coisas aconteçam do nosso jeito, como se fôssemos donos da verdade. Existe apenas uma verdade? Não, a verdade diz respeito ao ponto de vista de cada um. O que é certo para mim, não necessariamente será certo para você.  Cada ser tem a sua própria verdade e para convivermos em harmonia, o respeito é imprescindível. Em nenhum momento podemos obrigar o outro a comungar dos nossos pensamentos. Se somos livres para fazer as nossas escolhas, onde adquirimos direito para interferir ou até mesmo ofender o outro por escolher diferente? Queremos ser respeitados pelas escolhas que fazemos, mas desrespeitamos àqueles que escolhem diferente. É preciso maturidade para compreender a forma como o o

É melhor prevenir do que remendar

  Na nossa última viagem, minha família e eu percorremos um trecho desconhecido e nos deparamos com uma rodovia em mau estado. Os buracos no asfalto eram enormes e em muitos momentos nos vimos obrigados a diminuir a velocidade do carro, a fim de evitar um acidente. Em parte desse trecho, o asfalto estava remendado. Os remendos eram facilmente identificados através da mudança da coloração e da irregularidade do asfalto. É claro que trafegar em uma rodovia com um asfalto remendado é muito, mas muito melhor do que trafegar por uma rodovia esburacada. Isso não se discute. Ocorre que, durante esse percurso, pude refletir sobre os remendos e a sua serventia. Sei que geralmente são utilizados para consertar algo ou disfarçar uma imperfeição. Evidente que quando nos referimos às coisas, geralmente são muito eficientes. Mas será que o mesmo vale para as nossas atitudes? Sabemos que não somos perfeitos e, por isso, as falhas acabam fazendo parte do nosso cotidiano; algumas passam despercebidas,

Já lavou sua janela hoje?

  Alguns indivíduos são desprovidos de bom senso. Sem nenhum pudor, insistem em dar palpite na vida alheia. Quem não os conhece, parece até que são doutores nas mais diversificadas áreas. Sabem de tudo e têm o maior prazer em lhe dizer como conduzir a sua vida.  Impossível passarem despercebidos, pois por onde passam, deixam marcas da insensatez e hipocrisia, evidentes nas ações e palavras inoportunas.  Para esconder todos os defeitos e deficiências, foca na vida do outro. Afinal de contas, se você não quer que alguém olhe para você e veja todas as suas fragilidades, não há estratégia melhor que focar nos defeitos alheios, explorando-os das formas mais variadas possíveis. Quando enaltecemos os defeitos do outro, sem dúvidas, queremos a todo custo esconder os nossos próprios defeitos. Conta-se que um casal se mudou para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o m

Quem muito abre os lábios se destrói

  Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de estar calado e tempo de falar. Essa é uma das grandes lições trazidas por Salomão, no livro de Eclesiastes, em seu capítulo três. A princípio, ela pode até não fazer muito sentido, principalmente quando acreditamos que falar cura dores emocionais. Embora a psicanálise busque a cura através da fala, ajudando o indivíduo a lidar melhor com as dificuldades, esse não é o viés de Eclesiastes três. Acreditamos que a orientação de Salomão é no sentido de aprendermos a controlar a língua, discernindo o momento propício para falar ou calar. É certo que a liberdade de expressão é um direito assegurado pela Constituição Federal, mas até que ponto é vantajoso verbalizar determinados pensamentos? Sem dúvidas, essa é uma resposta bastante pessoal, até porque, cada um sabe das suas batalhas, conquistas e derrotas; no entanto, é importante lembrar que nem tudo que é permitido é conveniente. Deste modo, é e

Quanto mais alta a expectativa, maior a decepção

  Eu, você e a maioria das pessoas faz planos para o futuro nas mais diversificadas áreas da vida. E, independentemente do plano, sempre incluímos alguém, afinal, como diz o ditado: “Ninguém chega a lugar nenhum sozinho”. Normalmente, tudo é meticulosamente planejado em nossa mente. Estabelecemos objetivos, traçamos metas, e até definimos com precisão, o papel de cada um. Mas nem sempre as coisas saem como planejamos. Visto que, para alcançar nossos objetivos, é preciso mais do que apenas planejamento; é necessário foco na execução.   E quando nossos planos não dão certo?    Inicialmente, surge a frustração, seguida de uma sensação de impotência e desânimo. O próximo passo muitas vezes é fugir da responsabilidade e eleger um culpado.   Infelizmente, muitos têm dificuldade em assumir a responsabilidade pelo fracasso.  Isso ocorre devido a resistência de alguns, em reconhecer o seu próprio papel nos acontecimentos. O problema é que, ao culpar os outros, criamos uma ilusão de que fomos pr

O escorpião e a tartaruga

  Conta a fábula, que o escorpião precisava atravessar um riacho, mas não sabia nadar. Ao ver uma tartaruga pediu-lhe que o levasse para a outra margem do riacho. A tartaruga recusou, porque sabia que o escorpião era traiçoeiro e sua picada muito perigosa. Ela lhe disse: - Escorpião, eu não vou te levar porque eu sei o que você fez com aquela rã algum tempo atrás. E o escorpião, replica: - Ah! Eu não tinha intenção de picá-la, mas como eu estava estressado acabei picando-a. E a tartaruga responde: - E quem me garante que você não vai fazer o mesmo comigo? -  Burro, é coisa que eu não sou. Se eu te picar eu também vou morrer porque eu não sei nadar. Além disso, olha a grossura do teu casco. Você acha que eu vou conseguir furar este casco para te picar? - Basta você ficar com a cabeça escondida que não terá perigo algum. Diante dos argumentos do escorpião, a tartaruga acabou se dispondo a ajudá-lo a atravessar o riacho, depois que ele prometeu que não iria picá-la. Ela então entrou na ág

Bota a cara no sol

  Não é novidade para ninguém, que a pandemia provocada pelo Covid-19, mudou as nossas vidas. Por muito tempo desejamos voltar à vida normal, até finalmente entendermos que isso seria impossível. A pandemia modificou a nossa realidade, principalmente no que diz respeito aos comportamentos, atitudes e hábitos. Inesperadamente, e para nossa proteção, fomos obrigados a fazer uso de máscaras. Mas enquanto a maioria da população mundial se acostumava a fazer uso de máscaras, alguns indivíduos já estavam bastante familiarizados com o “acessório”. Isso porque, enquanto uns usam máscaras para se proteger do Covid-19, outros as usam para esconder suas verdadeiras identidades. Nos últimos anos, as redes sociais evoluíram consideravelmente. É de praxe acordarmos e dar aquela olhadinha no instagram,   whatsapp , twitter, facebook etc. E devido a esta evolução, houve um aumento significativo de perfis falsos, gerando grandes prejuízos aos usuários, nas mais variadas áreas, ou seja, da financeira à

Quem manda na minha boca sou eu

Vivemos em um País onde a Constituição nos assegura a livre manifestação do pensamento, ou seja, temos o direito de manifestar livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliações. Desde cedo, mesmo sem uma compreensão clara deste direito, já o exercia frequentemente. Lembro-me que quando criança, sempre que alguém me mandava calar a boca, tinha como resposta, o adágio: “Cala boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu”. Naquela época, no meu entendimento, eu poderia falar o que e quando quisesse, já que a boca pertencia a mim. Com o passar dos anos, e após grandes experiências regadas de amadurecimento, aprendi que, verdadeiramente quem manda na minha boca sou eu, mas nem por isso, devo falar o que quero no momento que quero. Como diz 1 Coríntios 6:12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm”. Não é porque temos o direito de expressar livremente o nosso pensamento, que devemos sair por aí, falando demais a ponto de ofender, machucar e

Saia do seu ninho

  Estava lendo um texto sobre as águias e descobri que, de acordo com especialistas, a águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie, chegando a viver 70 anos. Essa leitura me fez lembrar de uma ministração do Bispo TD Jakes, que ouvi há alguns anos e, que me fez despertar para o novo. Me abriu os olhos acerca das minhas limitações e potencialidades. De acordo com o Bispo, muitas águias constroem os seus ninhos mesmo antes de terem filhotes. Eles são construídos a partir de gravetos que elas recolhem por onde passam. A maior parte dos ninhos são criados com o intuito de fornecer um local seguro para a chocagem dos ovos e desenvolvimento dos filhotes e, para isso, precisa estar longe dos predadores. Por isso, é recorrente a existência de ninhos nos topos das montanhas. Apesar de ser construído com gravetos, o ninho é confortável, macio, já que as pontas ficam para fora, para que seus filhotes estejam protegidos dos predadores. A águia cuida, alimenta seus filhotes. Contudo, à

Se alguém bater em você numa face, ofereça-lhe também a outra

  Não é apenas uma impressão, estamos vivendo em uma sociedade cada vez mais agressiva, o comportamento das pessoas tem se tornado cada vez mais hostil. Embora nada justifique uma atitude agressiva, a maior parte dos ataques são por motivos banais. Na maioria das vezes, a reação explosiva é extremamente desproporcional à situação que a desencadeia. No Mato Grosso do Sul, uma mulher que andava na rua, foi agredida por um desconhecido. A justificativa do agressor: “Sou o dono da calçada, pago meus impostos e bato mesmo porque odeio mulher”. No Distrito Federal, um advogado agrediu uma advogada, após ser alertado sobre o risco de passear com o cachorro solto e sem focinheira. A vítima temia um ataque, já que ele é dono de um cotton tullear, e ela é dona de um da raça shih-tzu, um cachorro bem menor. Em Salvador, um motociclista foi fechado por um carro. E depois de reclamar com o motorista, foi perseguido por cerca de três quilômetros, e atingido pelo veículo. Felizmente, essas pessoas es