Se alguém chegasse até você e fizesse as seguintes perguntas: o que realmente importa? O que você valoriza na vida? Seriam perguntas simples, mas as respostas podem ser mais complexas do que parecem. Muitas vezes, as respostas que temos prontas não refletem nossos valores e prioridades. Dizemos uma coisa, mas nossas ações mostram outra. Agimos de forma imperceptível, acreditando que estamos vivendo de acordo com nossos valores, até que os fracassos nos fazem perceber que falhamos.
As falhas são fontes constantes de aprendizado, mas nem sempre valorizamos as lições que elas nos trazem. Não gostamos de admitir que, se tivéssemos agido de outra forma, as coisas teriam sido diferentes.
Se não valorizamos os erros, por que não evitá-los? Talvez seja porque não percebemos os riscos envolvidos nas pequenas e médias decisões. Quando pensamos em riscos 'altos', tendemos a ser mais cuidadosos e racionais em nossas decisões. No entanto, muitas vezes não calculamos o risco que nossas ações têm em nossas relações mais próximas. Não avaliamos o impacto de nossa educação em nossos filhos, tornando-os vulneráveis a comportamentos prejudiciais. Não avaliamos o impacto de nossas atitudes diárias em nosso casamento, deixando que problemas cotidianos afetem a relação. Não avaliamos o impacto de nosso egoísmo em nossas amizades, afastando aqueles que nos são queridos.
Tudo nesta vida é passageiro, inclusive a nossa estadia, e a estadia daqueles que amamos nesta Terra. Se tudo passa, o que realmente importa? Segundo Anthony J. D’Ângelo: “As coisas mais importantes da vida não são as coisas”.
O que realmente importa, são as pessoas as quais Deus permitiu que cruzassem o nosso caminho de maneira simples e bela e a diferença que fazem durante essa jornada.
E para você, o que realmente importa?
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