Pular para o conteúdo principal

Amizade



Amizade, que palavra bonita, mas qual o seu real significado? Acredito que pra cada relação há um significado diferente. Às vezes, penso que é como degustar certo alimento; não entendeu né? Deixe-me explicar. Suponhamos que todos nós comemos carne. Você não consegue transmitir para a outra pessoa que gosto tem a carne, pode até descrever, mas na verdade a outra pessoa só vai saber se comer também, verdade? Não, pois as pessoas têm paladares diferentes e cada um sente um gosto ou até mesmo uma sensação diferente mesmo que degustem o mesmo alimento. 


Assim é este sentimento chamado amizade, cada um sente e compreende à sua maneira. Quem de fato pode descrevê-lo? Quando podemos identificar nossos verdadeiros amigos?

 

Quando somos confrontados a descrever sentimentos de amizade logo nos deparamos com as palavras mais belas possíveis; amor, compaixão, lealdade, sinceridade, misericórdia, cumplicidade, pontualidade, paciência. Se pararmos para pensar, compreendemos que na verdade tudo isto é amizade, mas demoramos a perceber o significado verdadeiro de cada palavra. 


A amizade é um conceito complexo, mas somos ensinados a acreditar em ideias que nem sempre refletem sua verdadeira essência. Costumamos pensar que um amigo fiel é aquele que nos elogia o tempo todo, mesmo quando não merecemos, que nunca nos critica, que entra em brigas por nossa causa, que coloca nossos interesses acima dos seus, que se esquece de seus próprios problemas para se compadecer dos nossos, que apoia nossas loucuras e até mente para não nos magoar. Parece perfeito, não é? No entanto, essa visão idealizada talvez seja mais próxima de um "puxa-saco".


Na realidade, um amigo verdadeiro é aquele que nos diz o que precisamos ouvir, mesmo que não seja o que queremos, que nos elogia, mas também nos critica de forma construtiva quando necessário. É aquele que não briga por nossa causa, mas busca ser mediador em conflitos. Ele tem personalidade própria e não abre mão de seus interesses, pois sabe que ceder demais pode nos prejudicar. Um amigo fiel é aquele que consegue cuidar de seus próprios problemas e ainda assim encontrar tempo para nos orientar e, quando possível, nos impedir de cometer loucuras.


Ele fala a verdade, mesmo que seja dolorosa, pois valoriza a sinceridade. Um verdadeiro amigo sabe equilibrar seu tempo e está sempre pronto para nos ajudar, não apenas a atender nossos chamados, mas a estar ao nosso lado quando mais precisamos. 


Essa é a melhor maneira de identificar os verdadeiros amigos.

“O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18:24)





Comentários

  1. Aamizade é um tesouro que tem que ser valorizado todos os dias em nossas vidas pra sempre disso sempre tenho colocado em pratica essa lição, ha se tiver tempo passa la nos meus blogs eu ja to seguindo vc monica

    acesse
    http://juniorcis.blogspot.com
    http://junior-juniorcis.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. É verdade amiga, concordo muito com vc. A amizade é muito importante para as nossas vidas, cada um à entende de uma forma especial e diferente, mais sem ela, imaginamos que seria impossível de viver.
    Parabéns mais uma vez pelas lindas palavras.Grande beijo e sucesso!!!

    ResponderExcluir
  3. Passar por momentos difíceis nos faz descobrir os verdadeiros amigos. Amei o seu cantinho Mônica, adoro posts que nos levam a refletir e tentar melhorar o nosso interior, vou gostar muito de passear por aqui. bjnhos.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha do filme mãos talentosas

Mãos Talentosas retrata a vida de Ben, um menino pobre, negro, que não tinha muita chance de crescer na vida, ou seja, de se tornar um homem bem-sucedido. Ben sempre tirava notas muito baixas na escola e por conta disto era altamente criticado pelos colegas, fazendo com que ele se sentisse como uma pessoa burra, e assim desenvolvendo um temperamento muito agressivo. A mãe de Ben sempre acreditou no potencial de seu filho, incentivando-o a estudar, a trocar a TV por bons livros, a não desistir, pois acreditava que o filho teria um futuro totalmente diferente do seu. Através do esforço, incentivo e dedicação da mãe, Ben chegou a ser o melhor aluno da sala. Cresceu e conseguiu alcançar o seu objetivo, não só se tornou médico, mas o melhor neurocirurgião do mundo. Quando comparamos o filme ao universo do coaching, logo podemos perceber o poder da Programação Mental Positiva, exercida pela mãe de Ben, que o ensinava todo o tempo a materialização dos seus pensamentos, ou seja, fazendo com qu...

Nosso poder de decisão

Em certos momentos de nossas vidas, nos deparamos com desafios que parecem nos sobrecarregar. Nossas escolhas podem parecer equivocadas, e a vida se apresenta ainda mais difícil. Nestes momentos de incerteza, é natural ansiar por alguém com quem possamos compartilhar nossas dúvidas e inquietações, alguém que nos oriente ou simplesmente nos ouça.   A necessidade de sermos ouvido é profunda, mas será que estamos nos abrindo com as pessoas certas? Será que elas estão aptas a nos orientar de maneira adequada?   Essas perguntas nos fazem questionar quem realmente está no controle de nossas vidas. Permitir que terceiros decidam por nós pode ser um grande obstáculo para nosso sucesso. Reconhecer esse tipo de comportamento é um passo importante, pois nós somos as pessoas mais aptas a identificar os nossos problemas e as mais interessadas em resolvê-los. Portanto, é fundamental aprender a escutar a nossa própria voz interior, ouvir o que nosso coração diz, o que nossa razão orienta e...

Aprendendo a orar com as formigas

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.  A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também à formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento”. Ilusão minha. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.    A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha. Foi aí que disse a mim mesmo: “ Coitada, tanto sacrifício para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “ Nadou, nadou e morreu na praia.” Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em peque...