Pular para o conteúdo principal

O poder do reconhecimento: uma reflexão sobre nossa necessidade de ser valorizado



É interessante como tendemos a nos enganar, afirmando que, independentemente do que façamos, não precisamos do reconhecimento de ninguém.  No entanto, quando esse reconhecimento não chega, muitas vezes nos sentimos chateados e até magoados. 

 

Será que isso acontece porque, sem esse reconhecimento, pensamos que todo o nosso esforço e dedicação foram em vão? Será que não é hora de admitirmos que precisamos, sim, ser reconhecidos? Será que não é hora de assumirmos que o reconhecimento é nosso combustível? E se eu disser que, sem esse combustível, talvez fiquemos estagnados?

 

De fato, parece que a necessidade de reconhecimento é uma parte intrínseca de nossa natureza. É decepcionante quando as pessoas ao nosso redor têm uma visão diferente, interpretando nosso desejo de reconhecimento como alimentação do ego ou arrogância. 

 

Reconhecimento não se trata apenas de alimentar o ego, mas sim de validar o esforço e a dedicação de alguém, permitindo que se sinta valorizado e importante.

 

Reconhecer o trabalho e as qualidades positivas de uma pessoa não só a motiva a continuar se esforçando, como também contribui para seu bem-estar emocional. É fundamental sentir-se valorizado e reconhecido para manter a motivação e a autoconfiança, permitindo que se continue crescendo e contribuindo de forma positiva.

 

Reconhecer o que é bom e útil nas ações dos outros demonstra gratidão e apreço, fortalecendo os laços interpessoais. Incentiva as pessoas a continuarem fazendo o bem, pois se sentem valorizadas. Além disso, ao reconhecermos o que é positivo nos outros, também estamos desenvolvendo nossa habilidade de perceber e valorizar o que é bom. 

 

Ao valorizarmos as pessoas ao nosso redor, estamos plantando sementes de gratidão e respeito, que certamente serão colhidas no futuro. 


É importante cuidar dessas sementes, regando-as com gestos de bondade e reconhecimento contínuo, para que possam crescer e florescer. Assim, contribuiremos para um ciclo positivo de reconhecimento e valorização mútua.



Comentários

  1. O reconhecimento talvez seja o que de melhor podem nos oferecer. Reconhecimento sincero. Aquele que nos engrandece e não apenas envaidece.

    Tão simples e tão verdadeiro.

    Obrigado
    Ah! te vi no diHITT

    ResponderExcluir
  2. Maravilhosa sua postagem minha flor,elogios,reconhecimentos e agradecimentos todos nos precisamos sim somos pessoas que temos sentimentos e os reconhecimentos nos faz sentir valorizados sim e nos dar força pra continuar superar as barreiras.Tudo de bom minha querida!!!

    ResponderExcluir
  3. Muito bem colocada esta tua explanação sobre o assunto.
    Eu creio sim, sem tirar nem por, que todos nós gostamos de ser reconhecidos... uma vez reconhecidos talvez estejamos mais preparados também para as críticas que também são tão necessárias quanto o reconhecimento.
    Abraços

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O caminho para “Antes que o pó volte à terra”

  Todos que me conhecem sabem que meu primeiro livro, 'Um Líder Recrutado por Deus', é uma obra cristã. Posteriormente, em coautoria, escrevi alguns livros voltados para o desenvolvimento pessoal e profissional. Contudo, dentro de mim, havia o desejo de escrever um romance.  Como “tudo em nossa vida é uma decisão”, então decidi me aventurar em um novo gênero literário, mesmo ciente de que não seria uma escolha fácil.    Por muito tempo, a ideia de mergulhar na escrita de um romance despertava em mim um misto de excitação e medo.  Acostumada a escrever textos motivacionais e reflexivos, a transição para a ficção era como entrar em um território desconhecido, regido por regras e expectativas totalmente diferentes.   Então, o temor de não ser levada a sério ou de não corresponder às expectativas, frequentemente me fazia questionar minha decisão. Perguntava-me se estava fazendo a escolha certa, se estava preparada para enfrentar as críticas e desafios que certa...

Além da meia-noite

  2024 finalmente chegou! E em meio às festividades, fogos de artifício e jantares festivos, surge aquela sensação palpável de expectativa pelo futuro. As pessoas direcionam seus olhares para o que está por vir, como se a meia-noite marcasse a abertura de um portal, uma oportunidade para ‘deixar para trás’ tudo o que não serviu mais e iniciar uma nova e empolgante história. A tradição de encarar o final de ano como um divisor de águas é familiar para muitos, mas será que esse otimismo repentino traz benefícios reais? Geralmente, aqueles que abraçam essa mentalidade são os mesmos que têm o hábito de procrastinar, adiando decisões e prolongando situações. Quem nunca conheceu alguém que, ao decidir iniciar uma dieta, decide "aproveitar" o final de semana antes do pontapé inicial na segunda-feira? A realidade é que não existe um dia específico para iniciar mudanças positivas em nossas vidas ou tirar projetos da gaveta. A cada novo dia, somos agraciados com a oportunidade de trans...

Cara x Cara

Outro dia assisti à série Cara x Cara, disponível na Netflix. A série conta a história de Miles, um marqueteiro que um dia foi bem-sucedido, mas que agora se sente cansado, derrotado e insatisfeito com sua invisibilidade na sociedade. Certo dia, um colega de trabalho indica para ele um SPA misterioso que oferece um tratamento que garante dar um up na sua autoestima, transformando-o na melhor versão de si mesmo. Ele investe no tratamento, porém, ao invés de sair do SPA se sentindo bem, sai de lá com um clone de si mesmo. A série mistura comédia, drama, suspense e ficção-científica e, diante do seu desenrolar, um episódio me chamou a atenção. Quando Kate, a esposa de Miles, descobre a existência do clone, na esperança de reavivar e salvar o seu casamento, ela decide passar a noite com ele. No entanto, não se sente confortável, mesmo estando diante da “melhor” versão do seu esposo. É que ela chegou à conclusão de que, embora o clone tenha todas as lembranças do seu casamento e sinta como ...