Pular para o conteúdo principal

O que fazer quando o barco está afundando?



 

 



Quantas vezes na vida não fizemos planos? Sonhamos com empreendimentos grandiosos e almejamos alcançar altos cargos nas empresas. Muitas vezes, com muito esforço e dedicação, conseguimos realizar esses objetivos. No entanto, há momentos em que, de repente, tudo começa a desmoronar e o que levamos anos para construir parece estar prestes a desaparecer.

 

Diante desse cenário, é fundamental questionarmos duas coisas: Por que meu barco está naufragando? O que posso fazer para evitar o naufrágio?

 

 

Motivos que levam um barco a naufragar:

 

 

Erros de cálculo na construção da embarcação (Visão): Antes de iniciar um negócio ou embarcar em uma carreira profissional, é fundamental ter uma visão clara e definida. A visão representa nossas aspirações para o futuro, indicando o caminho a seguir e os objetivos a alcançar. Quando perdemos essa visão, ficamos estagnados, sem rumo e propósito.

 

Mudança de rota (Missão): É preciso saber quem somos e o que queremos. Saber exatamente qual é a nossa missão. A missão representa a razão de existir de um profissional ou empresa, sua essência e proposta em relação ao ambiente em que atua. Perder a missão significa perder a essência, navegando por águas desconhecidas e correndo o risco de se perder.

 

Perfuração no casco: Assim como uma embarcação precisa de um casco intacto para se manter navegando, na vida profissional é importante manter os pés no chão. Não agir de maneira leviana e enfrentar os desafios com estabilidade são fundamentais para o sucesso.

 

Falha na navegação: Comandar uma embarcação não é fácil, é preciso haver preparação. A falha humana é um dos motivos do naufrágio. Muitas vezes, a falta de experiência do comandante leva o barco a colidir contra rochas submersas ou contra outros barcos. Numa empresa ou na vida profissional não é diferente, caso não estejamos preparados, corremos grande risco de colidirmos com superiores, subordinados, fornecedores ou demais membros da equipe, provocando um estrago enorme, afinal de contas, sozinhos não conseguiremos ir muito longe.

 

Abandono do barco: Tempestades não são fáceis de serem enfrentadas, no entanto é preciso vencê-las, principalmente quando estamos no comando do barco. Enfrentar tempestades é parte da vida profissional, e fugir delas não é uma opção sábia. É preciso estar ciente de que algumas tempestades são causadas por nossas próprias decisões e atitudes equivocadas. Mudar de barco não resolve o problema, pois com certeza a tempestade nos acompanhará.

 

Como impedir o naufrágio:

 

Acordar: Reconhecer a situação crítica é o primeiro passo para reverter o quadro. Muitas pessoas continuam "dormindo" enquanto o barco afunda.

 

Analisar os estragos: É necessário fazer uma avaliação minuciosa da situação e identificar o que ainda pode ser aproveitado.

 

Tirar o excesso de peso: Desfazer-se do que é dispensável, mesmo que seja difícil, é fundamental para não afundar junto com o barco. É hora de esvaziar o barco.

 

Navegar para terra firme: Em alguns casos, é necessário parar e buscar um local seguro para reavaliar a situação e planejar os próximos passos. Essa não é uma decisão nada fácil, porém a mais sensata. Se não conseguimos navegar de maneira segura é preferível buscar terra firme para tomar um fôlego. Precisamos de um tempo para concertar as coisas.

 

Consertar as perfurações no casco: Identificar as causas dos problemas e evitar novas perfurações são essenciais para garantir a segurança e a estabilidade da embarcação.

 

Naufragar uma vez pode ser atribuído a circunstâncias adversas, mas naufragar duas vezes é imprudência. Aprendamos com nossos erros e sigamos em frente com sabedoria e determinação.

 

“Tolo é aquele que naufragou seus navios duas vezes e continua culpando o mar.” (Públio Siro )





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha do filme mãos talentosas

Mãos Talentosas retrata a vida de Ben, um menino pobre, negro, que não tinha muita chance de crescer na vida, ou seja, de se tornar um homem bem-sucedido. Ben sempre tirava notas muito baixas na escola e por conta disto era altamente criticado pelos colegas, fazendo com que ele se sentisse como uma pessoa burra, e assim desenvolvendo um temperamento muito agressivo. A mãe de Ben sempre acreditou no potencial de seu filho, incentivando-o a estudar, a trocar a TV por bons livros, a não desistir, pois acreditava que o filho teria um futuro totalmente diferente do seu. Através do esforço, incentivo e dedicação da mãe, Ben chegou a ser o melhor aluno da sala. Cresceu e conseguiu alcançar o seu objetivo, não só se tornou médico, mas o melhor neurocirurgião do mundo. Quando comparamos o filme ao universo do coaching, logo podemos perceber o poder da Programação Mental Positiva, exercida pela mãe de Ben, que o ensinava todo o tempo a materialização dos seus pensamentos, ou seja, fazendo com qu...

Nosso poder de decisão

Em certos momentos de nossas vidas, nos deparamos com desafios que parecem nos sobrecarregar. Nossas escolhas podem parecer equivocadas, e a vida se apresenta ainda mais difícil. Nestes momentos de incerteza, é natural ansiar por alguém com quem possamos compartilhar nossas dúvidas e inquietações, alguém que nos oriente ou simplesmente nos ouça.   A necessidade de sermos ouvido é profunda, mas será que estamos nos abrindo com as pessoas certas? Será que elas estão aptas a nos orientar de maneira adequada?   Essas perguntas nos fazem questionar quem realmente está no controle de nossas vidas. Permitir que terceiros decidam por nós pode ser um grande obstáculo para nosso sucesso. Reconhecer esse tipo de comportamento é um passo importante, pois nós somos as pessoas mais aptas a identificar os nossos problemas e as mais interessadas em resolvê-los. Portanto, é fundamental aprender a escutar a nossa própria voz interior, ouvir o que nosso coração diz, o que nossa razão orienta e...

Aprendendo a orar com as formigas

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.  A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também à formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento”. Ilusão minha. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.    A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha. Foi aí que disse a mim mesmo: “ Coitada, tanto sacrifício para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “ Nadou, nadou e morreu na praia.” Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em peque...