Pular para o conteúdo principal

Mesma dificuldade, soluções distintas



Ao pesquisar  no dicionário o significado da palavra "dificuldade",descobrimos o seu significado: caráter daquilo que não é fácil; atributo do que é difícil, trabalhoso, árduo; impedimento ou obstáculo; oposição; aquilo que denota complexidade; algo complicado.

 

Infelizmente as dificuldades têm grande influência sobre as nossas vidas, muitas vezes fazendo-nos estacionar estagnar e, em casos extremos, desistir. Como superá-las? Jesus, mestre em vencer dificuldades, através da sua palavra nos ensina a vencê-las. 

 

1. Priorize a causa:  De acordo com Lucas 18:40-41, um cego se aproxima de Jesus, e este lhe pergunta: “Que queres que te faça?” 

 

A pergunta pode parecer óbvia, contudo, sabemos que uma pessoa com deficiência visual tem algumas dificuldades, desde a locomoção até a provisão de sustento. Jesus estava ali para ajudá-lo, mas era o cego quem decidiria qual dificuldade priorizar. Então, ele respondeu: “Senhor, que eu veja.”

 

O cego não focou nas dificuldades causadas pela cegueira, mas sim na própria cegueiraa raiz de tantos outros problemas. Da mesma forma, devemos agir diante das adversidades, identificando e resolvendo suas causas originais. Às vezes, perdemos grandes oportunidades na vida, por não saber priorizar o que realmente importa. Todo problema tem uma origem, e é nessa origem que devemos concentrar nossos esforços.

 

2. Não meça esforços: Em João 9: 6-7 diz que Jesus, ao ver um cego de nascença, foi até ele, cuspiu no chão, fez lodo com a saliva e untou os olhos do cego com esse lodo. Em seguida, instruiu-o a ir lavar-se no tanque de Siloé. O cego obedeceu e, ao lavar-se, recuperou a visão.

 

Durante nossa jornada, encontramos pessoas dispostas a nos ajudar, mas é importante compreender que elas não se esforçarão na mesma medida que nós. Para superarmos nossas dificuldades, precisamos buscar ativamente soluções.  Assim como o cego de nascença, que tinha fé em Jesus e aceitou suas orientações sem questionar, devemos estar abertos a seguir caminhos diferentes do habitual para vencer nossos desafios.

 

O egocentrismo pode nos privar de receber orientações valiosas de pessoas mais experientes. Ouvir conselhos e implementar mudanças em nossas vidas nem sempre é fácil, especialmente quando vão contra nossos hábitos. No entanto, é essencial quebrar paradigmas e estar disposto a novas experiências. Assim como o cego que recebeu a cura, devemos estar abertos ao novo, mesmo que inicialmente pareça loucura. Afinal, quem disse que resolver dificuldades seria fácil?

 

3. Mantenha sigilo: Em Marcos 8:22-26, diz que em Betsaida, levaram um cego até Jesus, pedindo-lhe que o tocasse. Jesus levou-o para fora da aldeia, curou-o e instruiu-o a voltar para casa sem contar a ninguém.

 

O cego procurou Jesus, buscando ajuda de alguém que verdadeiramente poderia ajudá-lo. Para superarmos nossas dificuldades, também devemos buscar auxílio em pessoas que possam nos ajudar efetivamente, em vez de apenas alarmarem sobre nossos problemas.

 

Após a cura, Jesus instruiu o cego a manter sigilo sobre o ocorrido. Às vezes, é melhor não divulgar nossas conquistas, evitando possíveis complicações que poderiam surgir em decorrência delas.

 

A cura desses três homens, que tinham a mesma dificuldade, ocorreu de maneiras diferentes, demonstrando a singularidade de cada situação. Assim, não podemos simplesmente copiar estratégias alheias, pois cada desafio é único. Devemos buscar orientação do Espírito Santo para enfrentar nossas dificuldades de forma eficaz e única.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha do filme mãos talentosas

Mãos Talentosas retrata a vida de Ben, um menino pobre, negro, que não tinha muita chance de crescer na vida, ou seja, de se tornar um homem bem-sucedido. Ben sempre tirava notas muito baixas na escola e por conta disto era altamente criticado pelos colegas, fazendo com que ele se sentisse como uma pessoa burra, e assim desenvolvendo um temperamento muito agressivo. A mãe de Ben sempre acreditou no potencial de seu filho, incentivando-o a estudar, a trocar a TV por bons livros, a não desistir, pois acreditava que o filho teria um futuro totalmente diferente do seu. Através do esforço, incentivo e dedicação da mãe, Ben chegou a ser o melhor aluno da sala. Cresceu e conseguiu alcançar o seu objetivo, não só se tornou médico, mas o melhor neurocirurgião do mundo. Quando comparamos o filme ao universo do coaching, logo podemos perceber o poder da Programação Mental Positiva, exercida pela mãe de Ben, que o ensinava todo o tempo a materialização dos seus pensamentos, ou seja, fazendo com qu...

Nosso poder de decisão

Em certos momentos de nossas vidas, nos deparamos com desafios que parecem nos sobrecarregar. Nossas escolhas podem parecer equivocadas, e a vida se apresenta ainda mais difícil. Nestes momentos de incerteza, é natural ansiar por alguém com quem possamos compartilhar nossas dúvidas e inquietações, alguém que nos oriente ou simplesmente nos ouça.   A necessidade de sermos ouvido é profunda, mas será que estamos nos abrindo com as pessoas certas? Será que elas estão aptas a nos orientar de maneira adequada?   Essas perguntas nos fazem questionar quem realmente está no controle de nossas vidas. Permitir que terceiros decidam por nós pode ser um grande obstáculo para nosso sucesso. Reconhecer esse tipo de comportamento é um passo importante, pois nós somos as pessoas mais aptas a identificar os nossos problemas e as mais interessadas em resolvê-los. Portanto, é fundamental aprender a escutar a nossa própria voz interior, ouvir o que nosso coração diz, o que nossa razão orienta e...

Aprendendo a orar com as formigas

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.  A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também à formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento”. Ilusão minha. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.    A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha. Foi aí que disse a mim mesmo: “ Coitada, tanto sacrifício para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “ Nadou, nadou e morreu na praia.” Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em peque...