Eu, você e a maioria das pessoas faz planos para o futuro nas mais diversificadas áreas da vida. E, independentemente do plano, sempre incluímos alguém, afinal, como diz o ditado: “Ninguém chega a lugar nenhum sozinho”.
Normalmente, tudo é meticulosamente planejado em nossa mente. Estabelecemos objetivos, traçamos metas, e até definimos com precisão, o papel de cada um. Mas nem sempre as coisas saem como planejamos. Visto que, para alcançar nossos objetivos, é preciso mais do que apenas planejamento; é necessário foco na execução.
E quando nossos planos não dão certo?
Inicialmente, surge a frustração, seguida de uma sensação de impotência e desânimo. O próximo passo muitas vezes é fugir da responsabilidade e eleger um culpado.
Infelizmente, muitos têm dificuldade em assumir a responsabilidade pelo fracasso. Isso ocorre devido a resistência de alguns, em reconhecer o seu próprio papel nos acontecimentos.
O problema é que, ao culpar os outros, criamos uma ilusão de que fomos prejudicados. Deixamos de ser os protagonistas e assumimos a posição de vítima. Quando as coisas dão certo, somos os responsáveis; quando dão errado, somos as vítimas, os prejudicados.
Esse tipo de comportamento é prejudicial, pois, de maneira imperceptível, tornamo-nos pessoas ressentidas. Como disse Friedrich Nietzsche: “Não há nada que deprima mais o ser humano (mais depressa) do que a paixão do ressentimento”.
Antes de culpar o outro por algo que é nossa responsabilidade, devemos fazer uma análise. Até podemos incluir algumas pessoas em nossos planos, mas será que elas sabem disso? Será que concordaram em fazer parte do nosso projeto? Será que se comprometeram em realizá-lo?
Depender de alguém para ter sucesso é complicado, porque, sem dúvidas, esse é um fator externo que não controlamos.
Antes de fazer qualquer tipo de planejamento, precisamos aprender a gerenciar as nossas expectativas. Além de coerentes com a realidade elas precisam ser limitadas. Isso porque, quanto mais alta a expectativa, maior a decepção.
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