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Mostrando postagens de 2017

Aceita que dói menos

Acreditamos que sonhar, fazer planos é algo inerente ao ser humano. No entanto, precisamos compreender que, em determinados momentos da vida, as coisas não saem como planejadas, o que é normal, já que muitas situações não estão sob o nosso controle. No entanto, esses dissabores consequentemente nos causam dor emocional que geralmente vêm acompanhadas de desesperança e ressentimentos, sentimentos que acabam por tirar a nossa paz de espírito. Nesse momento, somos desafiados a tomar uma decisão: podemos encontrar pessoas para culpar pelos nossos fracassos ou simplesmente aceitar que perdas fazem parte do cotidiano de qualquer ser humano. Podemos nos aprisionar ao passado, a aquilo que não deu certo, ou sabiamente prosseguir, certos de que novas oportunidades surgirão. Para àqueles que desejam prosseguir, no entanto, não sabem como fazer isso, listamos algumas dicas:     1. Desapego do passado: Remoer o passado é algo doloroso. Ficar imaginando como as coisas poderiam ter sido dife

A vida é cíclica

A vida é cíclica, quem hoje é aplaudido amanhã poderá ser vaiado, quem hoje é humilhado amanhã poderá ser exaltado. (Augusto Cury). Verdadeiramente a vida é cíclica. O ser humano nasce, cresce, e às vezes se une a uma pessoa, outras vezes se separa, às vezes adoece, inevitavelmente morre ou transforma-se, alterando drasticamente a vida daqueles que, de alguma forma, estão interligados a ele. A pesar da vida se renovar de forma constante, nem sempre, o ser humano está preparado para tal renovação, principalmente quando essas modificações ocorrem abruptamente . Essas situações inevitáveis e que na maioria das vezes está fora do nosso controle, trazem consigo insegurança, fazendo-nos esquecer de que nós temos o poder de estabelecer uma nova rota para nossa vida. Apesar de algumas mudanças causarem forte impacto em nosso cotidiano, podemos caminhar em uma nova direção, desde que venhamos entender que alguns ciclos se encerram e dá início a uma nova etapa; faz parte do desenvolvimento

Macaco não olha para o próprio rabo

“Os hipócritas são aqueles que aplicam aos outros os padrões que se recusam a aceitar para si mesmos”. ( Noam Chomsky )  Se tivesse que escolher uma palavra para definir o contexto social em que vivemos atualmente, sem dúvidas, essa palavra seria hipocrisia. Quando nos aprofundamos no significado da palavra em questão, compreendemos o seu real significado: A hipocrisia é o ato de fingir ter  crenças ,  virtudes ,  ideias   e   sentimentos  que a pessoa na verdade não possui. Essa palavra designa moralmente pessoas que representam e que fingem conduta adequada. Um exemplo clássico de ato hipócrita é apontar alguém por certas atitudes, enquanto se age da mesma forma. Todos nós, seres humanos, em algum momento da vida, agimos com hipocrisia, isso acontece, quando deixamos de olhar para nós mesmos e passamos a focar na vida do outro. Gosto muito de um versículo bíblico, que nos ensina a evitar determinada postura inadequada: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu ir

Respeitando limites

Aprendemos desde cedo, que somos livres, temos o direito de ir e vir. Mas será que somos verdadeiramente livres? Para Jean Jacques Rousseau, “O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado”. Como isso é possível? Muitas pessoas não percebem, mas fazemos parte de um sistema, onde diariamente, o ser humano busca, a todo custo dominar os outros - e isso é claro -, em prol dos seus próprios interesses. Na corrida, para ultrapassar a linha de chegada, muitas pessoas não medem esforços para passar por cima do outro. Os relacionamentos saudáveis dão lugar aos relacionamentos por conveniência. As pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas, respeitando cada vez menos, o limite do outro. Em ano de eleições municipais, a palavra de ordem sem dúvida, deveria ser ‘LIMITE’. Claro que essa não é uma palavra que agrada muito, pois quando a ouvimos, logo nasce em nós, um sentimento de moderação e impedimento. E, na verdade, é isso mesmo. Ao falarmos de limite, estamos faland

Corte a corda!

“Saiba que são suas decisões, e não suas condições, que determinam seu destino”. (Anthony Robbins). Infelizmente, muitos de nós têm dificuldades para tomar decisões, isso devido à nossa incredulidade. Geralmente optamos por escolher o caminho mais cômodo, mais fácil; ou seja, o mais previsível e menos arriscado. É preciso compreender, que não é a nossa realidade atual que determina a nossa trajetória e, sim, as nossas decisões. Nós somos os principais responsáveis pela construção da nossa história, e isso se dá a partir do momento que fazemos escolhas difíceis, porém inteligentes. Penso que a história do Alpinista retrata exatamente a minha visão acerca da tomada de decisões. Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, sozinho, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Durante a subida, foi ficando mais tarde e ele, para ganhar tempo, decidiu não acampar, sendo que continuou subindo e, por fim, escureceu. A noite era muito densa naquel

Eu, egoísta?

Nós, seres humanos, somos tendenciosos ao egoísmo. Há até controvérsia se essa é uma característica natural humana, ou se é um hábito adquirido. Independente de ser uma característica natural, ou hábito adquirido, assumir tal comportamento é típico de nós, seres humanos. Será que somos de fato, egoístas? Não é tão difícil descobrir, quando sabemos o verdadeiro sentido da palavra. Eu particularmente gosto da definição dada por Oscar Wilde: “Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos”.  Desta forma, podemos afirmar que vivemos em uma sociedade bastante egoísta, onde prevalece o individualismo e o capricho. Onde o amor e o respeito ao próximo são atributos escassos. Todo ser humano tem o direito de ter uma vida individual, mas o dever de fazer com que o individualismo não esbarre no direito do outro. Todos têm o direito de valorizar-se, destacar-se e lutar pelo que acredita. No entanto, para alcançar tais proezas, não é nos dado o direito d

Partidarismo

Certa vez, ao abrir o Facebook, percebi que a foto do perfil de muitos colegas estava colorida. Olhei para as fotos e pensei: Vou colorir a minha também. Modismo? Gosto da frase de Antoine Lavoisier que diz:  “Na   natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.    Acredito que através das ideias alheias conseguimos encontrar estímulo para fazer florescer as nossas próprias ideias. No entanto, antes de colorir o meu face, fui buscar compreender o motivo de todas aquelas fotos estarem coloridas. Compreendi que o objetivo era bem maior do que enfeitar o Facebook. Comparei a uma grande final de futebol, onde dois times se enfrentam, cada torcedor individualmente torce pelo seu, mas para animar o time e dar-lhe motivação, criam-se as torcidas organizadas. Nessas torcidas o grupo é altamente dividido pelas bandeiras e, também, pelas camisetas. Mas é claro que muitos nem sabem o porquê estão ali. Na entrada do estádio, compram a camiseta mais bonita, e nem percebem que a decis