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Aceita que dói menos





A capacidade de sonhar e planejar é inerente ao ser humano. No entanto, em determinados momentos da vida, as coisas não seguem o curso esperado, nossos planos são frustrados, o que às vezes, é inevitável, pois muitas situações fogem ao nosso controle. 

 

Esses dissabores consequentemente resultam em dor emocional, acompanhada de desesperança e ressentimentos, sentimentos que perturbam a nossa paz de espírito. Nesses momentos, somos desafiados a decidir: vamos buscar culpados pelos nossos fracassos ou simplesmente aceitar que perdas são parte da jornada humana? 

 

Podemos nos prender ao passado, lamentando o que não deu certo, ou escolher seguir em frente, confiantes de que novas oportunidades surgirão.

 

Para aqueles que desejam avançar, mas se sentem perdidos, segue algumas dicas:

 

1.Desapego do passado: “Reviver” o passado é uma fonte de dor. Ficar imaginando como as coisas poderiam ter sido diferentes, não altera o presente; pelo contrário, alimenta sentimentos de fracasso, decepção e frustração.

2. Aceitação: Lembro-me que na época das últimas campanhas eleitorais para prefeito, ouvimos muito um jargão que dizia: “Aceita que dói menos”. Parece piada, mas por incrível que pareça, essa é uma excelente dica. Quando algumas decisões nos levam a seguir uma trajetória oposta à que planejamos, aceitar é um passo importantíssimo para seguir em frente de forma equilibrada. Aceitar não significa submissão diante dos acontecimentos, mas ter maturidade para encarar a realidade, refletindo sobre nossas escolhas, atitudes e falhas. Aceitar é compreender que, se o caminho até aqui não nos levou ao destino desejado, novas oportunidades e caminhos podem ser explorados.

3. Adaptação: De acordo com Daniel Wood: “A adaptação é uma característica que aumenta as suas chances de sobrevivência... em determinado ambiente”. Adaptar-se a uma nova realidade é desafiador, mas como alguém me disse uma vez: “Em meio às dificuldades da vida, sobrevivem àqueles que melhor se adaptarem”. 

   

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