Sentir-se aceito é uma condição emocional que, na maioria das vezes, está ligada à necessidade de aprovação alheia. Infelizmente, muitas pessoas sofrem quando se deparam com a rejeição.
A rejeição pode se manifestar de diversas formas, através de uma fala, atitude ou até mesmo de um simples olhar. É natural tentar entender o motivo pelo qual alguém não nos aceita. No entanto, viver em busca da aprovação de alguém, não é emocionalmente saudável. Existem pessoas que não gostam de nós e nada que façamos mudará isso. Às vezes, nossa mera existência é motivo suficiente para atrair desafetos.
A busca desenfreada pela aceitação, pertencimento e reconhecimento, muitas vezes reflete problemas de autoestima. Portanto, ter controle emocional e domínio próprio são atributos essenciais para manter o equilíbrio. Não podemos permitir que a visão ou o comportamento do outros em relação a nós nos desestabilize a ponto de tomarmos atitudes que causem prejuízos à nossa vida.
Como lidar com a necessidade de aceitação?
É preciso compreender que nunca seremos capazes de agradar a todos, o que é simplesmente impossível. Algumas pessoas nos amarão e admirarão pelo que somos, enquanto outras nos odiarão pelo mesmo motivo. Não podemos controlar os sentimentos alheios em relação a nós, mas podemos controlar nossos próprios sentimentos e comportamentos em relação a isso, não permitindo que sejamos afetados por eles.
De acordo com José Roberto Marques: “A busca ininterrupta pela aprovação alheia faz com que você priorize aquilo que você acha que as pessoas esperam de você, ao invés de fazer suas escolhas baseado em suas próprias convicções. Honrar e respeitar a sua própria história significa também saber honrar as suas convicções, os seus aprendizados e os seus valores. E mesmo que não tenha se dado conta ainda, você com certeza conhece mais sobre você mesmo e suas necessidades do que qualquer outra pessoa no mundo.”
Quando temos plena consciência de quem somos, não sentimos a necessidade de provar nada para ninguém. Então, aprove a si mesmo.
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