Pular para o conteúdo principal

Quem perde o telhado, ganha as estrelas


Essa semana estava assistindo a um filme que contava a história de uma jovem que sonhava em ser campeã de rodeio, mas tudo muda quando ela sofre um acidente de carro que a deixa paraplégica.


O que mais me chamou a atenção no filme, foi o momento em que a jovem entrou no processo de reabilitação e, através de exercícios, precisava aprender a equilibrar-se sem as pernas.


A jovem havia perdido o movimento das pernas, ou seja, havia perdido a sua base de apoio, o que não era uma situação fácil de lidar.


Todos nós, ainda que não reconheçamos, emocionalmente temos uma base de apoio. Essa base é extremamente individual; no entanto, acaba tendo o mesmo objetivo: apoiar, sustentar, amparar.


Quem tem sido a sua base de apoio? Em quem ou em que você tem depositado a sua confiança?


Infelizmente, nem sempre as coisas saem como planejado. Nem sempre as pessoas as quais contamos, estão disponíveis quando precisamos, e por estes e outros motivos é que precisamos aprender que, ainda que pessoas ou situações adversas abalem a nossa estrutura, é preciso aprender ou reaprender a manter o equilíbrio.


Como podemos fazer isso? O primeiro passo é reconhecer que nós somos importantes, e ainda que algumas situações alterem o contexto da nossa vida, não podemos e não devemos parar. Se alguma pessoa ou situação nos fez perder o equilíbrio, precisamos aprender a nos equilibrar de outra forma.


No filme, a jovem decidiu voltar a montar a cavalo, mesmo sem os movimentos das pernas. Claro que não foi algo muito fácil. No início ela quis desistir, afinal de contas, como conseguir se equilibrar em cima de um cavalo, sem movimentar as pernas?


Foi aí que ela teve a brilhante ideia de usar um cinto para prender as pernas na sela do cavalo. Deu certo, e lá estava ela, fazendo aquilo que mais amava novamente.


Manter-se equilibrado é essencial para evitarmos quedas. É essencial para que em meios aos momentos conturbados que a vida nos apresenta, possamos tomar decisões conscientes e encontrar soluções eficazes para a resolução de alguns problemas. Como dizem por aí: “quem perde o telhado, ganha as estrelas”.


As bênçãos sempre chegam, muitas vezes apenas não enxergamos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha do filme mãos talentosas

Mãos Talentosas retrata a vida de Ben, um menino pobre, negro, que não tinha muita chance de crescer na vida, ou seja, de se tornar um homem bem-sucedido. Ben sempre tirava notas muito baixas na escola e por conta disto era altamente criticado pelos colegas, fazendo com que ele se sentisse como uma pessoa burra, e assim desenvolvendo um temperamento muito agressivo. A mãe de Ben sempre acreditou no potencial de seu filho, incentivando-o a estudar, a trocar a TV por bons livros, a não desistir, pois acreditava que o filho teria um futuro totalmente diferente do seu. Através do esforço, incentivo e dedicação da mãe, Ben chegou a ser o melhor aluno da sala. Cresceu e conseguiu alcançar o seu objetivo, não só se tornou médico, mas o melhor neurocirurgião do mundo. Quando comparamos o filme ao universo do coaching, logo podemos perceber o poder da Programação Mental Positiva, exercida pela mãe de Ben, que o ensinava todo o tempo a materialização dos seus pensamentos, ou seja, fazendo com qu...

Nosso poder de decisão

Em certos momentos de nossas vidas, nos deparamos com desafios que parecem nos sobrecarregar. Nossas escolhas podem parecer equivocadas, e a vida se apresenta ainda mais difícil. Nestes momentos de incerteza, é natural ansiar por alguém com quem possamos compartilhar nossas dúvidas e inquietações, alguém que nos oriente ou simplesmente nos ouça.   A necessidade de sermos ouvido é profunda, mas será que estamos nos abrindo com as pessoas certas? Será que elas estão aptas a nos orientar de maneira adequada?   Essas perguntas nos fazem questionar quem realmente está no controle de nossas vidas. Permitir que terceiros decidam por nós pode ser um grande obstáculo para nosso sucesso. Reconhecer esse tipo de comportamento é um passo importante, pois nós somos as pessoas mais aptas a identificar os nossos problemas e as mais interessadas em resolvê-los. Portanto, é fundamental aprender a escutar a nossa própria voz interior, ouvir o que nosso coração diz, o que nossa razão orienta e...

Aprendendo a orar com as formigas

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.  A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também à formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento”. Ilusão minha. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.    A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha. Foi aí que disse a mim mesmo: “ Coitada, tanto sacrifício para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “ Nadou, nadou e morreu na praia.” Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em peque...