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Escolha viver, não agradar



Relacionar-se com pessoas antipáticas, inconvenientes, indelicadas, amargas ou grosseiras, ou seja, pessoas tóxicas que exalam características negativas que não fazem parte de nossa essência, pode ser extremamente desafiador. O pior é quando nos esforçamos para agradá-las e percebemos que, apesar de nossos esforços, é impossível alcançar tal proeza.

 

Diante dessa situação, temos duas opções: sofrer ou compreender que existem pessoas que, por mais dedicação e cuidado que ofereçamos, jamais conseguiremos agradar, por uma decisão delas e não nossa. Algumas pessoas já têm uma visão pré-definida a nosso respeito.

 

A fábula do lobo e o cordeiro, traduz muito bem isso.


De acordo a fábula, estava um lobo a beber água num ribeiro, quando avistou um cordeiro que também bebia da mesma água, um pouco mais abaixo. Mal viu o cordeiro, o lobo foi ter com ele de má cara, arreganhando os dentes.


— Como tens a ousadia de turvar a água onde eu estou a beber?

Respondeu o cordeiro humildemente:

— Eu estou a beber mais abaixo, por isso não te posso turvar a água.

— Ainda respondes, insolente! — retorquiu o lobo ainda mais colérico. — Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo.

Respondeu o cordeiro:

— Nesse tempo, Senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa.

— Sim, tens — replicou o lobo —, que estragaste todo o pasto do meu campo.

— Mas isso não pode ser — disse o cordeiro —, porque ainda não tenho dentes.

O lobo, sem mais uma palavra, saltou sobre ele e logo o degolou e comeu.


A moral da história é que muitas vezes será impossível mudar a imagem que algumas pessoas têm ao nosso respeito, isso porque, elas já tomaram uma decisão. Nada do que dissermos ou fizermos mudará isso.


Escolha viver, não agradar.


É bem mais saudável, valorizar a nossa essência, a sofrer tentando agradar determinadas pessoas. 


Como disse Roberto Shinyashiki: “Seja uma pessoa que valoriza a essência, não a aparência, cultive os valores mais profundos e não caia na tentação de se tornar um "super" em um mundo de estrelas sem brilho próprio”.


Seja você mesmo.

 

 

 

 

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