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Mudar a rota, não significa mudar o destino


Para alcançar os nossos objetivos de maneira eficiente, o melhor recurso é o planejamento. E o que significa planejar? Planejar significa traçar metas, escolher o melhor caminho a ser seguido.

E quando somos obrigados a mudar a rota? Desvio de rotas acontece. Ainda que muitas vezes nos esforcemos no alcance dos nossos objetivos, existem situações que fogem ao nosso controle. Mas para a nossa tranquilidade, há caminhos diversos, que levam aos mesmos lugares.

Outro dia eu estava indo para o escritório. Percorro o mesmo trajeto diário. Sei as avenidas que devo seguir para chegar ao meu destino. No entanto, mudei o horário da saída e fui surpreendida pelo aumento do trânsito. Fiquei tão preocupada com as pessoas que estavam à minha frente, que por alguns minutos, esqueci para onde estava indo.

Um carro grande me distraiu, e de repente, passei pela rua que deveria entrar e quando me dei conta, não dava mais para retornar. Segui, e mais adiante entrei em outra rua. Meu coração disparou, a rua estava abandonada, fiquei com medo, mas, segui adiante e logo consegui me situar. Encontrei a rua certa, cheguei ao meu destino, mas não, sem antes ser agraciada com aquela experiência.

Aprendi que é muito confortável e seguro seguir uma rota conhecida. Aprendi que se não tivermos cuidado, podemos ser distraídos por aqueles que estão à nossa frente. Não devemos focar na trajetória alheia, o máximo que podemos conseguir é esquecer para onde queremos ir. Aprendi que o novo é assustador, mas não significa que é ruim. Aprendi que podemos chegar ao nosso destino, transitando por outros caminhos.

Sim, planejar é imprescindível. Quando planejamos, tornamos a nossa caminhada mais agradável, mais segura. No entanto, imprevistos acontecem. Mudar a rota, não significa necessariamente mudar o destino.

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