Pular para o conteúdo principal

Mudar a rota, não significa mudar o destino


Para alcançar os nossos objetivos de maneira eficiente, o melhor recurso é o planejamento. E o que significa planejar? Planejar significa traçar metas, escolher o melhor caminho a ser seguido.

E quando somos obrigados a mudar a rota? Desvio de rotas acontece. Ainda que muitas vezes nos esforcemos no alcance dos nossos objetivos, existem situações que fogem ao nosso controle. Mas para a nossa tranquilidade, há caminhos diversos, que levam aos mesmos lugares.

Outro dia eu estava indo para o escritório. Percorro o mesmo trajeto diário. Sei as avenidas que devo seguir para chegar ao meu destino. No entanto, mudei o horário da saída e fui surpreendida pelo aumento do trânsito. Fiquei tão preocupada com as pessoas que estavam à minha frente, que por alguns minutos, esqueci para onde estava indo.

Um carro grande me distraiu, e de repente, passei pela rua que deveria entrar e quando me dei conta, não dava mais para retornar. Segui, e mais adiante entrei em outra rua. Meu coração disparou, a rua estava abandonada, fiquei com medo, mas, segui adiante e logo consegui me situar. Encontrei a rua certa, cheguei ao meu destino, mas não, sem antes ser agraciada com aquela experiência.

Aprendi que é muito confortável e seguro seguir uma rota conhecida. Aprendi que se não tivermos cuidado, podemos ser distraídos por aqueles que estão à nossa frente. Não devemos focar na trajetória alheia, o máximo que podemos conseguir é esquecer para onde queremos ir. Aprendi que o novo é assustador, mas não significa que é ruim. Aprendi que podemos chegar ao nosso destino, transitando por outros caminhos.

Sim, planejar é imprescindível. Quando planejamos, tornamos a nossa caminhada mais agradável, mais segura. No entanto, imprevistos acontecem. Mudar a rota, não significa necessariamente mudar o destino.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha do filme mãos talentosas

Mãos Talentosas retrata a vida de Ben, um menino pobre, negro, que não tinha muita chance de crescer na vida, ou seja, de se tornar um homem bem-sucedido. Ben sempre tirava notas muito baixas na escola e por conta disto era altamente criticado pelos colegas, fazendo com que ele se sentisse como uma pessoa burra, e assim desenvolvendo um temperamento muito agressivo. A mãe de Ben sempre acreditou no potencial de seu filho, incentivando-o a estudar, a trocar a TV por bons livros, a não desistir, pois acreditava que o filho teria um futuro totalmente diferente do seu. Através do esforço, incentivo e dedicação da mãe, Ben chegou a ser o melhor aluno da sala. Cresceu e conseguiu alcançar o seu objetivo, não só se tornou médico, mas o melhor neurocirurgião do mundo. Quando comparamos o filme ao universo do coaching, logo podemos perceber o poder da Programação Mental Positiva, exercida pela mãe de Ben, que o ensinava todo o tempo a materialização dos seus pensamentos, ou seja, fazendo com qu...

Nosso poder de decisão

Em certos momentos de nossas vidas, nos deparamos com desafios que parecem nos sobrecarregar. Nossas escolhas podem parecer equivocadas, e a vida se apresenta ainda mais difícil. Nestes momentos de incerteza, é natural ansiar por alguém com quem possamos compartilhar nossas dúvidas e inquietações, alguém que nos oriente ou simplesmente nos ouça.   A necessidade de sermos ouvido é profunda, mas será que estamos nos abrindo com as pessoas certas? Será que elas estão aptas a nos orientar de maneira adequada?   Essas perguntas nos fazem questionar quem realmente está no controle de nossas vidas. Permitir que terceiros decidam por nós pode ser um grande obstáculo para nosso sucesso. Reconhecer esse tipo de comportamento é um passo importante, pois nós somos as pessoas mais aptas a identificar os nossos problemas e as mais interessadas em resolvê-los. Portanto, é fundamental aprender a escutar a nossa própria voz interior, ouvir o que nosso coração diz, o que nossa razão orienta e...

Aprendendo a orar com as formigas

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.  A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também à formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa. Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento”. Ilusão minha. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.    A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha. Foi aí que disse a mim mesmo: “ Coitada, tanto sacrifício para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “ Nadou, nadou e morreu na praia.” Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em peque...