Pular para o conteúdo principal

Mudar a rota, não significa mudar o destino


Para alcançar os nossos objetivos de maneira eficiente, o melhor recurso é o planejamento. E o que significa planejar? Planejar significa traçar metas, escolher o melhor caminho a ser seguido.

E quando somos obrigados a mudar a rota? Desvio de rotas acontece. Ainda que muitas vezes nos esforcemos no alcance dos nossos objetivos, existem situações que fogem ao nosso controle. Mas para a nossa tranquilidade, há caminhos diversos, que levam aos mesmos lugares.

Outro dia eu estava indo para o escritório. Percorro o mesmo trajeto diário. Sei as avenidas que devo seguir para chegar ao meu destino. No entanto, mudei o horário da saída e fui surpreendida pelo aumento do trânsito. Fiquei tão preocupada com as pessoas que estavam à minha frente, que por alguns minutos, esqueci para onde estava indo.

Um carro grande me distraiu, e de repente, passei pela rua que deveria entrar e quando me dei conta, não dava mais para retornar. Segui, e mais adiante entrei em outra rua. Meu coração disparou, a rua estava abandonada, fiquei com medo, mas, segui adiante e logo consegui me situar. Encontrei a rua certa, cheguei ao meu destino, mas não, sem antes ser agraciada com aquela experiência.

Aprendi que é muito confortável e seguro seguir uma rota conhecida. Aprendi que se não tivermos cuidado, podemos ser distraídos por aqueles que estão à nossa frente. Não devemos focar na trajetória alheia, o máximo que podemos conseguir é esquecer para onde queremos ir. Aprendi que o novo é assustador, mas não significa que é ruim. Aprendi que podemos chegar ao nosso destino, transitando por outros caminhos.

Sim, planejar é imprescindível. Quando planejamos, tornamos a nossa caminhada mais agradável, mais segura. No entanto, imprevistos acontecem. Mudar a rota, não significa necessariamente mudar o destino.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quando a rivalidade vira obsessão

O filme ‘O Grande Truque’, recentemente prendeu a minha atenção. E isso não tem nada a ver com os protagonistas do filme, ou até mesmo, com os truques de ilusionismo apresentados.   A história se passa na Inglaterra do século XIX, uma época em que os truques de ilusionismos, atraiam multidões. O filme narra a história de Alfred e Robert, dois grandes mágicos que inicialmente trabalhavam em parceria, mas que em determinado momento se tornam rivais, em busca da supremacia no mundo do ilusionismo. O que começa como uma competição saudável logo se transforma em uma batalha intensa e obscura.   Um dos truques do Alfred faz sucesso, e para descobrir o segredo do rival, Robert usa de meios ardilosos e nada convencionais para acabar com o sucesso do oponente. A trama se desenrola com reviravoltas emocionantes, revelando o lado sombrio da obsessão pela perfeição e pela superação.   'O Grande Truque' nos ensina que competição e rivalidade são naturais, mas é importante lembrar que o adve

A escritora gentiourense Mônica Bastos encanta os leitores com o romance "Antes que o Pó Volte à Terra"

É com imenso prazer que compartilho com vocês a notícia do lançamento de mais um livro da escritora baiana/gentiourense Mônica Bastos, o romance "Antes que o Pó Volte à Terra".  Como entusiasta das palavras, esta obra representa não apenas uma história, mas um mergulho profundo na complexidade das relações humanas e das escolhas que moldam nossos destinos. "Antes que o Pó Volte à Terra" é uma jornada literária que se desenrola com camadas de emoção, personagens vibrantes e reviravoltas que desafiam as expectativas. É uma celebração da vida, do amor e da resiliência diante das adversidades. A trama transcende o tempo, misturando passado e presente de maneira envolvente. Personagens ganham vida nas páginas, cada um contribuindo para a riqueza da narrativa.  Sem dúvidas, é uma história que despertará sentimentos profundos e reflexões sobre a essência da existência.   Mensagem da Autora:   Escrever “Antes que o Pó Volte à Terra” foi mais do que simplesmente escrever um

Escravos por opção

  A história do Brasil é marcada por um período sombrio em que os negros foram escravizados pelos brancos. Durante séculos, eles sonharam com a liberdade, até que finalmente chegou o dia da abolição da escravatura. No entanto, para muitos deles, a transição para a liberdade não foi fácil. Acostumados a uma vida de servidão, muitos negros não sabiam como lidar com a nova realidade de liberdade. Sabiam como ser escravos, mas não como ser livres. Foi necessário um processo de adaptação e aprendizado para entender e exercer plenamente sua liberdade. Muitos enfrentaram desafios e dificuldades nesse processo, pois a liberdade traz consigo novas responsabilidades e escolhas que antes não eram possíveis. Vivemos em um país onde a liberdade é um direito fundamental, porém muitos de nós ainda não compreendem verdadeiramente o significado dessa palavra. Assim como os negros do passado, que mesmo libertos ainda não se sentiam livres, muitos de nós hoje agimos como se fôssemos escravos, submetidos