Vivemos em um mundo onde a puxada de tapete tornou-se comum, mas muitas vezes somos nós mesmos que puxamos nosso próprio tapete, através de sentimentos autodestrutivos.
Um dos sinais dessa autodestruição é a falta de bom senso para assumir a responsabilidade pelas nossas escolhas e ações. Costumamos atribuir nosso sucesso a nós mesmos, mas nossos fracassos, muitas vezes, são atribuídos aos outros.
O problema é que o fracasso traz consigo sentimentos negativos como revolta, ódio, medo, frustração e amargura, que podem se transformar em inveja. Como diz o ditado: “Gente feliz não inferniza a vida alheia”.
Quando estamos bem com nossas próprias conquistas, nos alegramos com as conquistas dos outros. Portanto, se estamos preocupados com a vida de alguém e incomodados com as suas conquistas, é um forte indício de que precisamos olhar para nós e fazer uma autoanálise.
Apesar de ser um sentimento íntimo, a inveja é perceptível. É desagradável estar com alguém que só sabe falar de si mesmo e passa o tempo criticando as conquistas e vibrando dos infortúnios alheios.
Pessoas invejosas se ofendem ao ouvir a palavra "inveja", pois reconhecer esse sentimento causa vergonha. Se alguém se envergonha ao ponto de não admitir a inveja, é porque ela não é algo positivo.
Uma amiga me ensinou três lições sobre inveja: 1. Se você estiver em uma roda de conversa onde o assunto é a vida alheia, fuja; 2. Quando falam de você, é sinal de que está no caminho certo, ninguém perde tempo com fracassados; 3. Quando falarem mal de você, respire fundo e olhe para a vida delas;
A inveja é um infortúnio. Os invejosos são pessoas infelizes que não conseguem lidar com suas próprias perdas e com as conquistas dos outros. Buscam a felicidade na desgraça alheia.
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